terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Discurso FORMANDOS 2009 - E.E.José Luiz Gonzaga Ferreira

Discurso proferido aos formandos 2009 da E.E. José Luiz Gonzaga Ferreira - Ravena - MG

ESCOLA ESTADUAL JOSÉ LUIZ GONZAGA FERREIRA


DISCURSO PARA FORMATURA DO 3 ANO VERDE – TURMA 2009


Ilustríssimo Senhor Professor Carlos Antônio Finelli, Diretor da Escola Estadual José Luiz Gonzaga; Ilustríssimos professores e demais componentes da mesa, alunos formandos aqui presentes, funcionários, pais, e até mesmo o sr. Tareq e a sra. Michaele Salahi que por acaso estejam entre nós...

Ao aceitar o convite e assumir o compromisso de ser oficialmente o orador do 3 ano verde, muito me passou pela mente sobre o que dizer neste momento tão marcante para cada aluno aqui presente. É certo que deveria servir-me de simples e poucas palavras, todavia que pudessem expressar de maneira singular a emoção, felicidade e satisfação que hoje inunda minha alma ao ver todos vocês, cumprindo mais uma etapa da vida escolar.
E dentro desta perspectiva, buscando inspiração para elaborar este discurso, lembrei-me de uma citação do mineiro cordisburguense João Guimarães Rosa ao dizer que o aprendizado não se dá no início e nem no fim, mas no meio. Ponderando sobre esse pensamento, podemos inferir que o aprendizado é a terceira margem do rio (Conto que vocês ficaram me devendo o estudo, e que, tenho certeza, irão ler antes de dormir, senão, todos vocês serão tomados de insônia até lerem o conto...).

Aos ausentes, que não vieram a essa celebração, exceto por motivos alheios à vontade, mas pelo simples fato de pensar que não há o que se comemorar em uma conclusão de Ensino Médio, gostaria de tornar público alguns números oficiais do governo, publicado no jornal Hoje em Dia da última quarta-feira, dia 16/12/2009:

“De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), embora o ensino fundamental já esteja universalizado no país, a escola pública de ensino médio ainda não existe em 46 municípios brasileiros, 15 deles em Minas Gerais.” E graças a Deus, o município de Ravena não faz parte dessa estatística, por isso, um motivo para se comemorar!!

“Dos 51,1 milhões de alunos matriculados em todos os níveis de ensino – com exceção do universitário -, 31,4 milhões estudavam no ensino fundamental e apenas 8,2 milhões no ensino médio.” E graças ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, somos parte desses 8 milhões.

“O Ipea ainda divulgou que no caso de estabelecimentos públicos culturais, 2.953 municípios não têm qualquer instituição desse tipo, o equivalente a 53% do total, sem acesso a qualquer tipo de cultura.” E graças ao Divino Espírito Santo, não fazemos parte também desta estatística, graças a Lira da Paz, fundada desde 1902 da qual fazem parte alguns de nossos alunos e uma “Fessorinha” também!

Portanto, todos os presentes hão de convir comigo que temos muitos motivos para celebrar essa noite que é única e tornará ainda mais bela quando cada nome for anunciado aqui para receber o seu “batismo” escolar. E com esse ato simbólico, queremos transferi-los para os diversos cursos acadêmicos espalhados pelas muitas universidades públicas do nosso país.

É claro que, se não houve entre vocês um plano para um encontro marcado – como bem previu Fernando Sabino, restará a saudade desses anos, dos amigos formados desde o jardim de infância, das aulas (mesmo àquelas mais chatas de leituras extensas...), dos professores, das noites sem dormir não vou falar porque seria hipocrisia, e até mesmo das provas... isso mesmo, das provas... sem as quais não estaríamos aqui, pois muito além de serem somativas, elas são formativas.

Bem... a vontade que me dá era de congelar e guardar tudo isso: amigos, esse ano, a noite de hoje, tudo... mas seria egoísmo de minha parte. Na música intitulada CANÇÃO DA AMÉRICA, Milton Nascimento nos lembra que “Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito.” E com certeza, do lado esquerdo do meu peito, bem aqui no coração, cada um de vocês, formandos e colegas de trabalho, já residem. Claro que do lado esquerdo do peito, contudo, do lado direito do coração, porque o esquerdo do meu coração já tem morada cativa para minha única e amada esposa, Natália!

É por tudo isso que peço a todos os formandos que se orgulhem de fato desta conquista, pois no Estado de Minas Gerais existem 11.257 escolas de ensino fundamental e apenas 2.006 escolas de ensino médio, com a Escola Estadual José Luiz Gonzaga Ferreira – 2007!

A todos nós, muito sucesso e que Deus nos proteja nessa nova caminhada!

[Para não cair no esquecimento, a estrutura do primeiro parágrafo foi:
A e B, C. A, todavia B, C, D.]

Obrigado,
Por me receberem nessa escola maravilhosa;

Pelo convite que me fizeram em ser o orador da turma de vocês [vocês devem ser mais loucos do que eu];

E por falar em loucura, um lembrete a alguns alunos: “Eu não sou doido, nem maluco, apenas acredito nos sonhos daqueles que desacreditam neles mesmo”.

E, para terminar, lembremo-nos daquele quarto horário, às quintas-feiras, depois do recreio, o Michel sempre atrasado e suado. Gostaria que declarassem em uma só voz, a nossa frase de reflexão:

“Eu odeio esse horário radicalmente”.

I Love You!!!

Prof. Jonas Pinheiro Barbosa

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Rapidinhas...

Parabéns aos terceiros anos (verde e amarelo) por vencerem mais uma etapa na vida, que venha agora a faculdade... Aos 9º anos (azul, verde e amarelo) o desafio continua, agora no ensino médio... Bem-vindos a mais uma etapa.... a todos os colegas, amigos, que fizemos durante essa jornada de 2009, meu muito obrigado pelo apoio e por acreditar que podemos fazer um mundo cada vez melhor...

No natal, irei para a casa dos meus pais... é claro que a oportunidade também nos dá o privilégio de reencontrar alguns amigos...

Estarei de volta no Reveillon, com a minha família Lagoinha (parabéns Lagoinha pelos 52 anos - 20/12/1957).

Meu time foi rebaixado para a segunda divisão...

Meu rádio de pilha voltou a funcionar, mas minha unha do dedão do pé teima em continuar encravada... que dor horríííííiíííível...

Meu texto "O panetone nosso de cada dia", postado aqui mesmo, não vai sair no Hoje em Dia, pois foi censurado... (liberdade de expressão? estado laico?) ashuashuashuashuashuashua

Minha esposa continua linda, maravilhosa...

Continuo amando Recife e achando o lugar mais lindo do planeta...

Ministrei ontem no núcleo Eldorado para as formandas do curso "Mulher Única" (Mód. Hombridade - Faculdade da Família)

e hoje 21/12/2009 discursarei para a turma do 3º ano Verde da minha escola (Luizão/Ravena).

Última: O natal só existe porque JESUS NASCEU... se você deixar Ele nascer em seu coração, terás um NATAL todos os dias!!!!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O panetone nosso de cada dia

Pai nosso que estás no céu, e ainda bem que estás no céu porque se estivesses na terra não irias acreditar no que suas criaturas têm se transformado;
Santificado seja o teu nome, embora alguns ultimamente não conhecem a proporção disso e o tem usado em vão o que me leva a acreditar que se estivéssemos no tempo da lei de Moisés esses tais seriam consumidos – e é uma pena não termos esse recurso da justiça divina no pós-lei hoje, se assim o fosse, o número de sobreviventes em Brasília seria ínfimo.
Venha a nós o teu Reino, pois, como já dissemos no grito dos (in)dependentes[1], a verdade é que cansamos; cansamos de ver tanta impunidade e agora já não respeitam mais nem o nome de Deus; cansamos do governo dos homens, esses seres corrompidos pela mesma serpente edêmica e que são levados apenas pelos olhos e esquecem do adágio popular que diz “o peixe morre é pelos olhos e não pela boca”.
Seja feita a Tua vontade, julgando e punindo esses filhos de Adão que querem sempre achar uma Eva para culpar, e quando a acham Eva também joga a culpa na serpente... A verdade é que não sabemos quem é mais Adão, Eva e serpente...
Julgas assim na terra como no céu, pois se julgastes quem estavas com o coração tomado de orgulho, imaginem o julgamento de alguém que além do orgulho ainda sobrou espaço no coração para roubar o pobre e o necessitado, tirando da mesa destes o pão nosso de cada dia, com a desculpa de que pão, apesar de ser consumido desde a época dos faraós, hoje já não é tão aconselhável tê-lo à mesa e querem substituí-lo por panetone, sim, por pa-ne-to-ne! Só esqueceram que nossos filhos não são acostumados com as especialidades de Milão e desprezar o dito popular é demonstrar que não tem sabedoria e sim, burrice; pois diria o dito “quando a oferta é demais, o santo desconfia...” Ainda mais quando se encontra do outro lado as mãos ofertantes de um Zé Carioca com o espírito de Tio Patinhas...
Perdoa as nossas dívidas, pois não estamos conseguindo cumprir com o que é mais simples, perdoar os nossos ofensores, todavia, como somos brasileiros e não desistimos nunca, confessamos que um dia perdoaremos, não só perdoaremos como esqueceremos, e para provar que isso é verdade, votaremos nos mesmos nomes no próximo pleito como forma de demonstrar que também não temos memória!
E não nos deixes cair em tentação é uma sentença que os filhos de Adão têm procurado mudar para “E nos deixe cair em tentação”, pois na tentação o diálogo com o tentador parece mais compensador. Imaginem um filho de Adão no cume da montanha diante de tal tentação “tudo isso te darei se prostrado, me adorares!”
Livra-nos do mal, pois cansamos do mal que agora se disfarça de bem, corrompendo o espírito natalino, até então tido como uma data de comemorações sinceras. E até esse sentimento os filhos de Adão conseguem corromper, pois o panetone, que tanto gostávamos e estava presente em todas as nossas ceias natalinas já passa a ter um segundo significado.
E tudo isso têm nos acontecido, porque esquecemos, como bons brasileiros que somos, que Teu é o governo, o poder e a glória para sempre, embora os filhos de Adão tentem tomar para si, não só o governo, mas também o poder e a glória.
Talvez seja por tudo isso que estamos colhendo o que plantamos no pleito passado.
Porque nessa terra adorada e idolatrada, o que não acaba em pizza, acaba em panetone...
Será que não poderiam pelo menos mudar a nacionalidade da culinária?
Salve! (a pizza) Salve! (o panetone)

(p.s.: Aos meus amigos Ítalo Chesley e Osmar, por não se aliarem à História Didática.)

[1] O grito dos (in)dependentes foi publicado no Jornal Hoje em Dia na edição de 11/09/2009.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O grito dos (in)dependentes


Ouviram do Ipiranga às margens plácidas uma estória própria de pescadores que sempre me fascinou com aquela imagem recorrente nos livros didáticos de história. De um lado, os índios-já-colonizados e os povos-para-cá-trazidos, e do outro um exército de portugueses com armas de fogo nas mãos, mas impotentes diante da imagem do Imperador D. Pedro I, que proclamava a (in)dependência do Brasil naquele cenário bucólico, fazendo eclodir o grito “(In)dependência ou morte”!
Frustrei-me ao saber depois, por meio de minha professora de história do Ensino Médio, que, de um povo heroico o brado retumbante na verdade nunca surgiu. E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos somente o temos nos dias de hoje com o advento do aquecimento global. E que raios fúlgidos capazes de provocar até câncer de pele em quem está em densas sombras! Aliás, se ainda houver sombra em alguns anos... Basta olhar as últimas imagens de satélites e ver que o desmatamento tem uma aceleração maior que as tecnologias de informação. Brilharam no céu da pátria nesse instante apenas raios ultravioleta.Se o penhor dessa igualdade fosse verdade, não teríamos tantas desigualdades sociais, por isso não passas de um jargão para rimar. Entretanto, conseguimos, ó, Brasil, conquistar com braço forte as suas matas, as suas minas, as suas riquezas, deixando um rastro de devastação total! Em teu seio, que não amamenta mais nossas crianças, mas se tornou tetas fartas para políticos, ó Liberdade, clamam os desfavorecidos e oprimidos.Desafia o nosso peito a própria morte e prevalece, pois nossos filhos estão morrendo de gripe suína, aviária, sazonal, dengue e até de meningite, que pensávamos ter erradicado. Ó Pátria amada dos pobres. Idolatrada apenas pelo futebol e por cinco estrelas que carregamos no escudo da CBF! Salve! 1958... Salve! 1962... Salve! 1970... Salve! 1994... Salve! 2002...Brasil, um sonho intenso que virou pesadelo nas mãos dos coronéis em pleno século XXI. E como um raio vívido de amor e de esperança à terra desce, assim descemos em todos os rankings mundiais, sobretudo na renda per capita, na educação e na cultura.Se em teu formoso céu, risonho e límpido, não houvesse tanta fumaça de indústrias que não tratam seus lixos e de gás carbônico lançado todos os dias, quem sabe a imagem do Cruzeiro um dia ainda resplandecesse. Gigante pela própria natureza, tu eras, hoje já não és mais... És belo, és forte, impávido colosso, pois mesmo diante de tanta corrupção ainda sobrevivemos como uma nação, ainda pagamos nossas dívidas com o FMI e, por ironia, até emprestamos dinheiro para eles e deixamos morrer a política de moradia, reforma agrária, saúde e educação. O importante é ter crédito lá fora... É bancar a farra para os outros... E o teu futuro espelha essa grandeza de país solidário-com-as-causas-dos-outros-e-não-as-nossas! Terra adorada, entre outras mil, pois em qual terra roubariam tanto e ficariam incólumes? És tu, Brasil, Ó Pátria amada o país das maravilhas? Dos filhos deste solo deixaste de ser mãe e és mãe gentil para vereadores, prefeitos, deputados, governadores e senadores... Pátria amada, Brasil desperta enquanto é cedo e derruba os que a exploram. É o grito dos (in)dependentes!Deitados eternamente em berço esplêndido estão nossas crianças pelas calçadas e nossos índios sendo queimados em praça pública e ainda vivos ao som do mar e à luz do céu profundo. Fulguras, ó Brasil como umas das maiores apostas no mercado internacional, pois quem não te quer explorar se és o florão da América? E que seja iluminado ao sol do Novo Mundo que ainda esperamos, simplesmente por sermos brasileiros e, como diria outro jargão, “não desistirmos nunca”!Do que a terra mais garrida outrora, hoje já não se vê tanta beleza, pois a fumaça tomou o lugar das nuvens, os pássaros já se autoexilaram para outro lugar, resta apenas teus risonhos, e lindos campos para devastar, mesmo sabendo que neles ainda têm mais flores; pois flores não importam, o que importa é pasto!“Nossos bosques têm mais vida”, ainda bem que está entre aspas, pois sentenças entre aspas podem significar ironia. “Nossa vida” no teu seio “mais amores” é o que fazem os poderosos quando joga na lama a credibilidade que lhes damos por meio do voto democrático. Ó Pátria amada pelos necessitados. Idolatrada apenas pelo futebol, a ponto de ter dois campeões em um mesmo ano sem que os dois se tenham enfrentado! Salve o Sport, legítimo campeão de 1987, gritam 160 milhões de brasileiros legitimados pela CBF e pela Fifa. Salve o Flamengo, gritam os quase 33 milhões de brasileiros e a imprensa carioca, que é descaradamente flamenguista.Brasil, de amor eterno seja símbolo do que te propusestes a ser, e não daquilo que querem que sejas! O lábaro que ostentas estrelado prova que aqui a lei que prevalece ainda é a do mais forte, já que Ordem e Progresso, escrito em tua flâmula, foi sugestão de um ministro da guerra.E diga o verde-louro desta flâmula - Paz no futuro só a teremos se resolvermos nosso presente, e glória no passado é coisa de museu! Mas se ergues da justiça a clava forte que acerta somente o menor e não o maior, mesmo assim verás que um filho teu não foge à luta, e a maior prova disso é o famigerado salário mínimo pago a milhões de brasileiros que com ele têm de pagar as suas necessidades vitais básicas e as de sua família, com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer (leia-se cultura), vestuário, higiene, transporte e previdência social com reajustes anuais. É o que preconiza a tua Constituição, enquanto que todas as demais coisas mantêm reajustes quase que diários, por isso nem teme, quem te adora, a própria morte, pois a verdade é que cansamos...Terra adorada, entre outras mil, pois em qual terra que roubariam tanto e ficariam incólumes? És tu, Brasil, ó Pátria amada o país das maravilhas?Dos filhos deste solo deixaste de ser mãe e és mãe gentil para tantos opressores... Pátria amada, Brasil, desperta enquanto ainda é cedo e ainda temos esperança. É o grito dos (in)dependentes!
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De Jonas P. Barbosa (Publicado no jornal Hoje Em Dia, Sexta-feira, 11/9/2009)
Desenho de Thalyssa Viana (9º ano do Ensino Fundamental)

domingo, 30 de agosto de 2009

GOVERNO BRASILEIRO FAZ ACORDO COM A IGREJA CATÓLICA EM DETRIMENTO DE TODOS OS OUTROS CREDOS RELIGIOSOS

O Governo brasileiro enviou à Câmara dos Deputados a mensagem 134/2009

que reconhece o estatuto jurídico da Igreja Católica. Após a mensagem ser

apreciada em uma das comissões para a qual foi enviada, seja aprovada

ou não, transforma-se em projeto de decreto legislativo, recebendo o nº

1736/2009. No plenário da Câmara, a pedido dos líderes partidários, foi

aprovada a caráter de apreciação urgente, urgentíssimo.

Com muito respeito aos senhores deputados, será que não existe matérias

mais relevantes a serem discutidas de maneira urgente em benefício de todo

o povo brasileiro? Isto é um absurdo! Na verdade, este acordo beneficia a

Igreja Católica na evangelização do povo brasileiro nos diversos segmentos

da sociedade, incluindo hospitais, escola e forças armadas.

O mais grave é que este acordo contraria o inciso 1º, do artigo 19, da

Constituição Brasileira, que diz: “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito

Federal e aos Municípios: I - Estabelecer cultos religiosos ou igrejas,

subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou

seus representantes relação de dependência ou aliança, ressalvadas na

forma da lei, a colaboração de interesse público”.

A nossa nação não pode firmar aliança com qualquer credo religioso, ferindo

o princípio da laicidade, inclusive com a quebra da isonomia nacional!

Aproximadamente 70 milhões de brasileiros, que não são católicos, estão

sendo discriminados. Temos a convicção de que a maioria do povo católico

não concorda com um absurdo dessa grandeza, porque são pessoas

democráticas.

Com a aprovação deste acordo ficará a Santa Sé, por meio da CNBB, com

plenas condições de fechar acordos com o governo brasileiro, sem que jamais

tenham de passar pelo Congresso Nacional. É um verdadeiro “CHEQUE EM

BRANCO” para a Igreja Católica. Isto é uma vergonha!

Senhores deputados, não aprovem este acordo. Fiquem certos de que não

mediremos esforços para informar a todos os credos religiosos quem são os

deputados que votaram a favor deste acordo discriminatório.

Estendemos o eco da voz deste manifesto ao Senado da República, próxima

casa legislativa que terá de apreciar o resultado apurado pela Câmara dos

Deputados.

Tenham a absoluta certeza de não temos memória curta e que vamos pensar

muito bem em quem vamos votar nas próximas eleições para Deputado

Federal, Senador e Presidente da República.

EM FAVOR DO ESTADO LAICO, DIGA NÃO AO PDC 1736/2009

FONTE: CIMEB – Conselho de Pastores do Brasil


ESPALHE ESSA MENSAGEM PARA TODOS OS SEUS CONTATOS, PRINCIPALMENTE PARA O POLÍTICO EM QUEM VOCÊ VOTOU.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A HISTÓRIA DE ÉDIPO NO PALÁCIO DAS ARTES (ENTRADA FRANCA)

Do grupo de teatro Andante: Um clássico da tragédia grega. Aborda a ambição do poder, os limites entre público e privado e a importância de cada pessoa assumir sua própria história. Duração: 50 minutos. ENTRADA FRANCA. Local: Jardins Internos do PALÁCIO DAS ARTES.

Apresentação: Sex 9:30 e 19:30; Seg 09:30 e 15hs; Ter 09:30; Qua 09:30 e 19:30.

A HISTÓRIA DE ÉDIPO

Apesar de ter sido escrita por Sófocles, há 2.500 anos, esta história continua famosa até os dias de hoje.

A história se passa na cidade de Tebas, localizada na Grécia Antiga, onde Édipo foi coroado rei. Ele foi considerado um herói pelo seu povo por ter destruído um monstro que se chamava Esfinge e devorava aqueles que não decifrassem o seu enigma: "decifra-me ou devoro-te!"

A Esfinge perguntou: o que é o que é, que de dia anda sobre quatro patas, à tarde com duas e à noite com três? O homem, respondeu Édipo. É nesse ponto da história que se inicia o espetáculo do grupo de teatro Andante.

Pelo seu feito, Édipo recebeu prêmio o trono de Tebas, pois o seu soberano Laio, havia saído da cidade em busca de socorro e nunca mais havia voltado: ele foi assassinado durante a viagem. Édipo recebeu também, a rainha Jocasta como esposa, como era a tradição, e com ela teve quatros filhos. A cidade passou a viver bem, com alegria e prosperidade.

Passados os anos, a cidade é novamente arrasada pela peste. Os governantes, que acreditavam nos deuses e os consultavam sobre os assuntos importantes, foram ao oráculo saber o que deveriam fazer para salvar a cidade. Eles ordenaram a Édipo que descobrissem o assassino de Laio. Édipo, um bom rei, decide obedecer aos deuses e investigar este antigo assassinato. Porém, através desta investigação, ele descobre, com grande surpresa, o que o destino lhe reservou: Laio era o seu pai e foi ele, sem saber, quem o assassinou. E descobriu anda que Jocasta era sua própria mãe. Jocasta se mata e Édipo, para se punir, resolve furar os olhos, para nunca mais ver a vergonha que fez.

Este é um dos mitos mais famosos da humanidade: a história do homem que, em busca de suas origens, descobriu que matou o pai e casou-se com a mãe, o que é a maior proibição da nossa cultura e da nossa ética.

Mesmo tendo sido escrita no séc. V a.C., a peça apresentada pelo grupo Andante é bastante atual: fala da importância de cada pessoa conhecer seu passado, para poder tomar decisões corretas durante a vida. Fala ainda da determinação do destino e da liberdade de escolha. A psicanálise utiliza o mito de Édipo para falar da formação da personalidade nas crianças: o chamado "complexo de Édipo".

Esta história é uma das mais montadas no teatro em todos os países do mundo e traduzida para todas as línguas. Isso mostra que este mito é mesmo muito importante para nós.

Apesar de se tratar de uma obra clássica, o grupo de teatro Andante (Direção de Marcelo Bones - Elenco: Ângela Mourão, Beto Militani, Gladys Rodrigues e Glauco Mattos.) procura contá-la de maneira bem moderna, unindo o clássico ao contemporâneo, com figurinos contemporâneo, música tocada ao vivo e fogos de artifícios que surpreendem o público na exibição.

Enfim, um bom motivo para mostrar que NÃO PRECISAMOS DE "VALE-CULTURA". O que precisamos é de APOIO E INCENTIVO À CULTURA.

Vale a pena conferir os espetáculos. Quem for, não irá se arrepender!!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Vale-cultura

O "Vale-cultura" criado pelo governo federal é mais uma prova de que o Art 7º, inciso IV da Constituição Federal está obsoleto. O artigo diz que "“(...) são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: IV – salário mínimo, fixado por lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer(LEIA-SE, CULTURA), vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim(...)”. Não seria melhor reajustá-lo de forma que atenda TODAS as necessidades descritas acimas? Não entendo esse governo que se diz do partido dos trabalhadores e que só tem criado "muletas" para sustentar o pobre. Já não bastasse o bolsa-família (benefício concedido a famílias carentes que têm filhos matriculados em escolas públicas, vale ressaltar que o critério para aquisição de tal "muleta" NÃO precisa nem ser o desempenho do filho na escola, basta somente a frequência que o benefício é concedido...), depois o vale-gas, agora o Vale-cultura (que também poderá virar vale-gas ou vale-qualquer-outra-coisa-que-não-seja-cultura)!! É rir da desgraça do outros enquanto se diz que está é ajudando... Quem ajuda não dá o peixe, ensina a pescar!!!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

PEDAGOGIA DO OPRESSOR[1]

“É que Narciso acha feio tudo aquilo
que não é espelho.”
Caetano Veloso

“É mais fácil desistir do que insistir”.
Dito Popular

No artigo 22 da Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996, diz que os governos estaduais e municipais, responsáveis pela educação básica, devem ‘desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores’. Portanto, na mesma Constituição Federal há também expresso no Art. 7º, inciso IV que diz “(...) são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: IV – salário mínimo, fixado por lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim(...)”. Ou seja, da mesma forma que o cidadão tem direito a um “salário mínimo”, do qual o mesmo não é capaz de suprir-lhe todas as necessidades estipuladas na Constituição, da mesma forma, governos estaduais e municipais recebem da União “verbas” para que os governos destinem àquilo que é estipulado nas leis de distribuição de cada estado/município.
Logo, não acredito que os governos estaduais e municipais sejam negligentes quanto à finalidade da Educação Básica. Até mesmo porque, assim como o famigerado “salário mínimo” não corresponde com todas as necessidades do cidadão brasileiro, igualmente acontece no governo estadual e municipal que recebem “verbas” que serão repassadas à educação.
Relendo o livro de Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia[2], em momento algum percebi o autor culpar o sistema público, seja ele qual for, como negligentes ou responsáveis pelo possível fracasso na Educação Básica no Brasil. O problema é que, muitos professores, diferentemente de outros profissionais, como por exemplo, os da medicina, acreditam tanto no fracasso de suas profissões que preferem desistir de lutar por um ensino melhor do que insistir contra o sistema – essa engrenagem que corrompe e destrói. Somente o fato de o professor desistir de lutar e preferir colocar a culpa no governo, já demonstra uma escolha política, pois ser omisso é o mesmo que compactuar com essa macro-engrenagem, que leva muitos à mesma decisão, por ser o caminho mais curto, consequentemente, menos trabalhoso.
Colocar a culpa no governo estadual e municipal torna-se mais fácil do que insistir e persistir na busca de um ensino melhor, pois o que eu faço, não pode ser medido pelo que eu ganho, até mesmo porque, quando fiz a minha escolha pela licenciatura, não foram os “altos” salários que me atraíram, e sim, minha vocação e minha convicção de que, como professor, posso ser um gestor/multiplicador de ideias.
Pedagogia da Autonomia é um livro pequeno em tamanho, mas gigante em esperança e otimismo, pois condena as mentalidades fatalistas que se conforma com a ideologia imobilizante de que "a realidade é assim mesmo, que podemos fazer?" Para estes, basta o treino técnico indispensável à sobrevivência. Em Paulo Freire, educar é construir, é libertar o ser humano das cadeias do determinismo neoliberal, reconhecendo que a História é um tempo de possibilidades. É um "ensinar a pensar certo" como quem "fala com a força do testemunho". É um "ato comunicante, co-participado", de modo algum produto de uma mente "burocratizada". No entanto, toda a curiosidade de saber exige uma reflexão crítica e prática, de modo que o próprio discurso teórico terá de ser aliado à sua aplicação prática. E isso requer trabalho, muito trabalho. O que na verdade, parece ser um preço que a maioria dos docentes não quer pagar.
Antes de escrever esse artigo, acreditava que o fracasso da educação no Brasil poderia ser atribuído totalmente aos governos, por falta de incentivos financeiros. Depois de ler o livro de Freire, acabei descobrindo que o poder público, sobretudo estadual e municipal, no uso de suas atribuições, faz a sua parte o que os torna participativo e não negligentes no que diz respeito à Educação Básica.
Portanto, de minha modéstia parte, estado e município estão inocentados de negligência e culpo a União por tal negligência, isso porque, a distribuição da renda para educação parece-me ser realizada de forma irregular. Um estudo do próprio Ministério da Educação concluiu que o investimento de 4,3% do PIB é insuficiente para resolver este problema secular. Segundo o mesmo estudo, seriam necessários 8% do PIB para tal. Não bastasse isso, o foco do investimento em educação no Brasil privilegia a elite, ao investir pesadamente no ensino superior, pois enquanto o ProUni serve de bandeira eleitoral, o FUNDEB mal saiu do papel.
Esse descaso político tem um preço altíssimo, pois os pilares educacionais formam-se na educação infantil e nas primeiras séries do fundamental aonde deveria ter maiores investimentos. É o que faz países como os Estados Unidos, Coréia e Japão. No Brasil, a União (Governo Federal) faz justamente o contrário, privilegiando o Ensino Superior e menosprezando a Educação Básica. Por isso, a universidade padece com a qualidade sofrível dos jovens, que têm dificuldades até mesmo para ler e escrever, derivativas de uma formação fragilizada e ineficiente nas séries e estágios anteriores de suas formações.
O que postulo é que nós, professores, não devamos ancorar nesse discurso pessimista e tornar nossas aulas medíocres, tentando nivelar meu conhecimento e minha capacidade de ensino ao que ganho. Isso se torna uma Pedagogia do Opressor, que na verdade é cíclico. Quando aluno, ouvimos essas mesmas reclamações, assistimos às mesmas paralisações e apoiamos as mesmas greves... Agora, enquanto professor, devo fazer a escolha de repetir esse discurso pouco respaldado e menos responsável ou lutar contra o sistema através de uma excelência na gestão do Ensino?
Para Freire, o homem e a mulher são os únicos seres capazes de aprender com alegria e esperança, na convicção de que a mudança é possível. Aprender é uma descoberta criadora, com abertura ao risco e a aventura do ser, pois ensinando se aprende e aprendendo se ensina.
Enfim, chegou a hora de decidirmos: de que lado quero estar? De que lado você, meu caro colega de sala, está?
Se fosse para sintetizar a teoria de Paulo Freire em Pedagogia da Autonomia para respaldar minha escolha diria que “ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade; comprometimento; compreensão de que a educação é uma forma de intervenção no mundo; liberdade e autoridade; tomada consciente de decisões; saber escutar; reconhecimento de que a educação é ideológica; disponibilidade para o diálogo; querer bem aos educandos”.
Portanto, se esse é o preço que não queremos pagar, ou melhor, que você não queira pagar, já não estaria na hora de investir em outra área que não a licenciatura?
Como diria Howard Gardner em Inteligências Múltiplas “precisamos atrair para o magistério indivíduos mais fortes, precisamos melhorar as condições para que eles permaneçam ensinando e precisamos utilizar nossos professores-mestres para ajudar a formar a nova geração de alunos e professores”. O caminho para essa conquista já começamos a desenhar, só falta pintá-lo com tons mais fortes e com mais lápis de cores juntos.

Jonas Pinheiro Barbosa
Professor da rede pública

[1] O título do artigo é inspirado no livro ‘Pedagogia do oprimido’ de Paulo Freire.
[2] FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 16ª ed. São Paulo: Paz e Terra,2000.165p.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

NOTA DE AGRADECIMENTO À EQUIPE DO HOJE EM DIA

Quero agradecer ao Sr. Carlos Oliveira (Presidente do Hoje em Dia) pela atenção dispensada ao assunto (postagem anterior) e por ter vindo até à minha residência, confirmando que de fato, o endereço é possível de ser achado.

à sra.(ta) Beatriz pelo contato em 01/07/2009 e à srta. Gislaine (setor de vendas) que tem dispensado atenção absoluta ao caso;

À sra.(ta) Yolanda pelo contato e acompanhamento no dia 02/07/2009 e ao Sr. Luiz Felipe (Coord. Entregas) que também esteve em meu endereço na madrugada desse dia.

Agora espero poder fazer minhas leituras diárias...

terça-feira, 30 de junho de 2009

NOTA DEZ AO NOVO JORNALISMO DA RECORD

Nota 10 para o novo jornalismo da Rede Record. A estréia ontem (29/06/2009) com a apresentadora Ana Paula Padrão não deixou nada a desejar. O Jornal promete concorrência acirrada com o horário nobre, a tempo mantido em monopólio pela grande imprensa. Além de uma excelente apresentadora, a jornalista Ana Paula Padrão demonstrou porque é uma das melhores jornalistas e repórter desse país (o que é muito difícil). O quadro SOS BRASIL com as reportagens sobre os problemas sociais também promete pela qualidade e pela coerência. Gosto quando vejo uma denúncia seguida de uma sugestão como foi o episódio de ontem. Criticar é fácil, mas sugerir parece-me ser mais coerente e participativo!

Agora, nota ZERO para o Hoje em dia que não consegue manter uma regularidade na entrega dos meus jornais diários... Segue abaixo a cópia da carta que enviei aos responsáveis pelo tal meio de comunicação.

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Carta enviada ao HOJE EM DIA em 30/06/2009 (via e-mail)

Srs. Diretores e coordenadores do Jornal Hoje em Dia;

Quero deixar aqui registrado minha insatisfação com o Jornal Hoje em Dia não como leitor, todavia como co-assinante[1].
Acredito ser de extrema importância minha colocação, pois no mercado competitivo e no mundo corporativista em que vivemos a regra número um de todo empreendimento é aferir o nível de satisfação do seu cliente para poder atendê-lo cada vez melhor.
Não gostaria de sair do rol de assinantes do Hoje em Dia sem dar-lhes explicações, acredito eu, convincentes do meu pedido de exclusão. E o faço pela última vez por escrito porque não quero ser mais incomodado com o merchandising de uma empresa que já me cansou, o que me deixa realmente preocupado, por se tratar de uma empresa do segmento da comunicação e ironicamente ou propositalmente, o meu pedido de exclusão se dá justamente pela falta dela – a comunicação.
Desde quando assinei o referido Jornal venho tendo problemas com a entrega do mesmo. Fato esse reclamado, registrado inúmeras vezes pelo setor de atendimento e relacionamento com o cliente, o que pela reincidência dos fatos, leva-me a crer que as indagações feitas não foram apuradas, pois os problemas persistiram. Esse pedido de cancelamento de assinatura já solicitado inúmeras vezes anteriormente (como inúmeras vezes foi também a falta de entrega), todavia sempre há um(a) excelente call center que pelas promessas de fidelidade nos faz idiotamente tentar mais uma vez. Talvez essas tentativas só foram consolidadas pelo meu hábito obcecado pela leitura – já que sou professor de língua na rede pública e privada. Como sou formador e multiplicador de opinião não gostaria de continuar com a má impressão do Jornal, haja vista ser um dos melhores de Minas Gerais, apesar do outro se intitular “O jornal dos mineiros”... E é justamente pela qualidade de jornalismo e pela seriedade como o grupo HOJE EM DIA desempenha seu árduo trabalho de informar e pelas oportunidades que nele são dadas através da seção “Jornalistas em formação” é que gostaria de pedir em DEFINITIVO a minha exclusão como assinante, colaborando assim com os senhores, pois pelo menos sairia agora com uma má impressão menor, do que continuar mantendo vivos os problemas dos quais julgo ser de escala primária: a entrega. Não sei para o Jornal, entretanto para mim, a única coisa que se espera de um jornal diário é a ENTREGA DIÁRIA, factual e pontual. Não devo estar pedindo favores quanto a isso! Se for, peço desculpas por não ter usado a palavra antes...
Para tentar resolver esse problema, já dei inúmeros detalhes sobre o local, desde cor do portão, nome de outras ruas que fazem esquina, nomes de estabelecimentos comerciais próximos, dizeres escritos no portão, ou seja, uma infinidade de informações desnecessárias para mim, já que os Correios, a Cemig, a Copasa e outras malas de direta (também sou assinante do Grupo Abril: Nova Escola e Veja) que me entregam todos os periódicos sem nenhuma dessas informações complementares, apenas com o nome da rua e número, o que achava que era suficiente, até tentar assinar o Hoje em Dia. Digo tentar porque não considero que consegui e ainda acredito que pelo números das tentativas, fica provado que eu era o mais interessado na resolução do caso. E lamento não ter conseguido porque o Jornal de fato, me cansou. Estou cansado de tentar... Vou ter que apelar pelo “jornal dos mineiros” mesmo... Ou aquele outro do emblema verde e que está na promoção de incentivo à leitura também. Talvez seja a decisão mais sábia e lúcida a fazer no momento.

Portanto, saio do rol de assinantes (sem ter conseguido ser assinante de fato) sem nenhuma impressão do Jornal, nem boa, nem má. Só não queria sair sem antes explicar o motivo para que os senhores não deixem ocorrer com os próximos assinantes o que ocorreu comigo. Pois tenho aprendido que criticar sempre é mais fácil, mas dar sugestões de melhorias nem sempre o é. Torço pelo fato ter acontecido só comigo... A diferença é que costumo registrar minhas reclamações depois de várias tentativas e às vezes o faço assim, aos diretores e coordenadores que por questão de delegar responsabilidades, nem sempre ficam sabendo de tais fatos, ora aqui reportados.

No entanto, aguardo respostas por parte do Jornal;

Atenciosamente;

Jonas P. Barbosa

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[1] Co-assinante porque a assinatura foi feita em nome de minha esposa. Cód. Assinante: A79793, mas os dados para débito em conta são meus.

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Vamos ver quando terei resposta das minhas indagações...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Parceria com o PORTAL CURTAS

Meus caros leitores...

A partir de hoje, vocês poderão acompanhar aqui no meu blog os lançamentos dos curtas e poderão assisti-los aqui mesmo, sem precisar de ir àquele cinema cult ou procurar por aquela locadora de filmes raros... É mais uma parceria nossa com o PORTAL CURTAS. Para aqueles que apreciam a sétima arte... Boa exibição!!!
Aqui no blog a gente também é 'cult movies'...rsrsrsr

quarta-feira, 13 de maio de 2009

MESMO ASSIM, PARABÉNS SPORT!!!!


RECONHECIMENTO DA TORCIDA APÓS O JOGO

O Sport venceu o Palmeiras por 1 a 0, tendo devolvido o placar do jogo em São Paulo, pelas oitavas-de-final da Libertadores. Nos pênaltis, o Leão perdeu por 3 a 1. Mas, no fim, a torcida reconheceu o esforço dos jogadores e os aplaudiram de pé. Pelo visto, o lema criado pelo seu fundador, Guilherme de Aquino Fonseca, ainda ecoa na Ilha do Retiro.
"O Sport será um autêntico campeão, pois nasceu sob o signo da valentia e dele jamais se apartará". (Guilherme de Aquino Fonseca, em 1905)
E hoje, 13/05, quero PARABENIZAR o SPORT pelos seus 104 anos de muitas lutas e vitórias também!!!
Parabéns SPORT!!!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

JÁ NÃO GOSTAVA MUITO DE 'PORCO', 'INDA MAIS COM GRIPE SUÍNA...

JÁ ESTOU FASTIADO DE COMER PORCO... E VEEM ME DIZER QUE TERÇA-FEIRA AINDA TEM MAIS???


NUNCA DUVIDE DO SPORT: FALTAM 08 JOGOS...

domingo, 19 de abril de 2009

TETRACAMPEÃO ESTADUAL INVICTO



PARABÉNS AO SPORT CLUBE DO RECIFE QUE ESTA TARDE CONQUISTOU DE FORMA INVICTA O SEU 38º CAMPEONATO ESTADUAL. O PERNAMBUCANO JÁ É PASSADO: HORA DE PENSAR NA LIBERTADORES NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA CONTRA O COLO-COLO. AGORA É CONQUISTAR AS AMÉRICAS!!!

ANOTEM AÍ: O SPORT VAI GANHAR A LIBERTADORES ESSE ANO...

NUNCA DUVIDE DO SPORT!!!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

REITERANDO: NUNCA DUVIDE DO SPORT!


Só não sei o que aconteceu com a imprensa nacional, sobretudo a paulista...

Ainda ontem, na maioria das páginas da web a ênfase era no "porco". Inclusive o site do MSN Esportes provocava com a manchete: "Diego Souza, o leão do palestra" fazendo uma alusão pejorativa ao mascote do time da Pça da Bandeira.

De repente não sei o que aconteceu com a imprensa... Parece-me que foi acometida de uma amnésia irreversível.

Eu diria que se o pênalti mal marcado para o "porco" (que abriu o placar do jogo) fosse para o Sport, as manchetes seriam unânimes. Como foi para o lado de lá... ninguém fala nada... Mesmo assim, parabéns ao time do Sport que há 6 anos não perde no palestra, desde o dia 05 de novembro de 2003.

Um fato é para ser notado: A nova camisa Dourada do SPORT para a Libertadores tem trazido sorte ao time que está invicto com ela. Segundo o site da Sportnet, apesar da camisa vermelha e preta (a tradicional do Leão) ser amada pela torcida Sport, muitos torcedores Rubro-negros já estão pedindo a diretoria para que o time leonino utilize com mais frequência a camisa dourada.
Os pedidos estão acontecendo porque nas duas partidas em utilizou a camisa dourada (ambas fora de casa pela Taça Libertadores), o Leão venceu uma (contra o Colo Colo por 2x1) e empatou a outra (nesta quarta 15 por 1x1 com o Palmeiras).
O mais curioso é que com o uso da camisa dourada, o Sport conquistou os resultados positivos jogando da maneira que a massa Rubro-negra gosta, com muita luta e garra dos atletas leoninos.

Se o empate não foi bom para o SPORT, pior foi para o time alvi-verde que se complicou na chave agora, pois pega a LDU (time que o venceu jogando em SP) fora de casa. Já o SPORT tem o confronto contrário, pegando o Colo-Colo na Ilha do Retiro (o time que foi vencido pelo SPORT na altitude do Chile).

A guerra ainda não acabou! Agora chegou a hora de festejar a conquista do Pernambucano em cima das barbys e depois, comemorar a classificação, afinal, só nós temos UMA ILHA!!!

NUNCA DUVIDE DO SPORT!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

segunda-feira, 2 de março de 2009

Sport já começa preparação para o duelo com a LDU:"PORCO" pode esperar... a sua hora também vai chegar!!!!!!!!!!1

Depois da estreia maravilhosa no maior torneio da américa é hora de se preparar para o segundo duelo. Se no Chile fizemos história ao vencer o Colo (Bis), coisa que nenhum time brasileito havia feito, é hora de conquistar logo a primeira vaga do grupo, já que o porco e o Colo (Bis) se enfretam em SP e os dois não teem nenhum ponto ainda na competição...

É ir pra cima deles e esperar pelo porco!!!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: processos de leitura e produção de textos (INÉDITO)


Por: BARBOSA, J.P. at alli

Com base nos textos abaixo, de dois escritores consagrados do campo literário brasileiro, pode-se perceber que “o escrever” não é um dom que apenas algumas pessoas têm. Todos podem vir a ser bons redatores/escritores. Entretanto, escrever não é um ato espontâneo. Exige muito empenho, é um trabalho duro. Nem sempre as “dicas” ofereciadas pelos professores e colegas são suficientes para a elaboração de um texto fluente, claro, adequado. Os truques podem ajudar os redatores que já estão em meio ao processo de desenvolvimento da própria prudução escrita, porque podem esclarecer alguns pontos duvidosos ou obscuros da escrita e da organização do texto, mas não funcionam isololados de muito exercício, e isso cabe um tato mais para jovens estudantes da língua portuguesa.

“Para mim, o ato de escrever é muito difícil e penoso,
tenho sempre de corrigir e reescrever várias vezes.
Basta dizer, como exemplo, que escrevi 1.100
páginas datilografadas para fazer um romance
no qual aproveitei pouco mais de 300.”(Fernando Sabino)
O Lutador

Carlos Drummond de Andrade

Lutar com palavras/ é a luta mais vã./ Entanto lutamos/ mal rompe a manhã./ São muitas, eu pouco./ Algumas, tão fortes / como o javali./ Não me julgo louco. / Se o fosse, teria / poder de encantá-las. / Mas lúcido e frio, / apareço e tento / apanhar algumas / para meu sustento / num dia de vida. / Deixam-se enlaçar, / tontas à carícia / e súbito fogem / e não há ameaça / e nem 3 há sevícia / que as traga de novo / ao centro da praça. // Insisto, solerte. / Busco persuadi-las. / Ser-lhes-ei escravo / de rara humildade. / Guardarei sigilo / de nosso comércio. / Na voz, nenhum travo / de zanga ou desgosto. / Sem me ouvir deslizam, / perpassam levíssimas / e viram-me o rosto. / Lutar com palavras / parece sem fruto. / Não têm carne e sangue… / Entretanto, luto. // Palavra, palavra / (digo exasperado), / se me desafias, / aceito o combate. / Quisera possuir-te / neste descampado, / sem roteiro de unha / ou marca de dente / nessa pele clara. / Preferes o amor / de uma posse impura / e que venha o gozo / da maior tortura. // Luto corpo a corpo, / luto todo o tempo, / sem maior proveito / que o da caça ao vento. / Não encontro vestes, / não seguro formas, / é fluido inimigo / que me dobra os músculos / e ri-se das normas / da boa peleja. // Iludo-me às vezes, / pressinto que a entrega / se consumará. / Já vejo palavras / em coro submisso, / esta me ofertando / seu velho calor, / aquela sua glória / feita de mistério, / outra seu desdém, / outra seu ciúme, / e um sapiente amor / me ensina a fruir / de cada palavra / a essência captada, / o sutil queixume./ Mas ai! é o instante / de entreabrir os olhos: / entre beijo e boca, / tudo se evapora. // O ciclo do dia / ora se conclui 8 / e o inútil duelo / jamais se resolve. / O teu rosto belo, / ó palavra, esplende / na curva da noite / que toda me envolve. / Tamanha paixão / e nenhum pecúlio. / Cerradas as portas, / a luta prossegue / nas ruas do sono.
Reconsiderando crenças

Já a leitura, também, é imprescindível para que o redator/escritor ou o jovem estudante da Língua Portuguesa, doravante JELP, chegue a apresentar um bom desempenho, pois ela oferece oportunidades de contato intenso com as infinitas possibilidades da língua, como os diversos gêneros e tipos de textos e com as informações e idéias que circulam no nosso universo.
Assim, nessa perspectiva, a Tecnologia da Informação, doravante TI, promove um rico campo para o desenvolvimento do ensino de Língua Português, tendo em vista o processo de leitura e produção de textos. Primeiro, porque a TI é a linguagem contemporânea, que se evidencia principalmente no campo lingüístico dos JELP; segundo, porque há uma grande expansão desse setor por meio de projetos sociais de inclusão digital; e terceiro, porque esse meio de comunicação é imensamente rico para se desenvolver o processo de leitura e produção de textos, vejamos: s e interagirmos com os JELP por meio das ferramentas que nos são proporcionadas pela TI, de certo modo, já estamos interagindo com os mesmos pela linguagem que muitos deles já estão acostumados, e o mais interessante é que, imbricado a isso, estaremos fazendo com que eles desenvolvam o processo de Leitura e Produção de Textos, pois, a cada interação, todos estão construindo textos e ao mesmo tempo lendo textos, isto é, eles estão sempre, durante a interação, praticando a leitura e a produção de textos. Ou seja, desenvolvendo o processo de leitura e produção de textos, por meio de textos; enfim, a TI passa a ser um meio pelo qual os JELP, pela prática, podem se constituir sujeitos leitores e produtores de textos, simultaneamente.
No mais, o ensino pela TI é mais dinâmico, possibilita a interação do usuário com a aplicação, na medida em que escolhe os caminhos a serem seguidos em sua navegação. O texto não é um objeto acabado, posto no livro; quase sempre o texto virtual é um hipertexto com diversos links que o ampliam. Assim, o hipertexto existe e se constitui enquanto tal à medida que o leitor interage com ele, promovendo a construção dos significados por meio das suas escolhas dos caminhos (links) hipertextuais.
Contudo, se faz necessário ressaltar que a TI não garante, sozinha, a aprendizagem; ela é apenas um meio pelo qual essa aprendizagem ocorre numa era de transformações em que os recursos tecnológicos de comunicação e informação têm se desenvolvido e se diversificado rapidamente. Por isso é que o sociólogo Viana em seu texto “Sala de Aula Virtual e Relações de Poder”, vai ressaltar a importância de percebermos a necessidade de se aprofundar a discussão sobre o ensino a distância, isto é, percebermos as potencialidades que a TI traz em si para o ensino de Língua portuguesa, de modo a desenvolvermos as possibilidades emancipatórias ao invés das reprodutoras da sociedade atual. Dito de outro modo, a idéia é aproveitar esses recursos tecnológicos de ensino a distância de modo a promover o sentido emancipador do saber; o uso de uma tecnologia para o fazer educacional que possa ser um passo fundamental para uma educação à distância libertária, e não mais um meio para continuar, ou mesmo ampliar, o limiar à prisão do saber – o fazer docente – o aprender e o ensinar.
Além disso, é interessante o uso da TI porque o aluno aprende a escrever e a ler melhor pelo processo, como já dissemos, mas ao mesmo tempo divertindo-se (através de jogos, chats, blogs… etc.), até sem perceber. Através da internet o aluno pode ter uma parte substancial do que a humanidade produziu e produz em inúmeras áreas do conhecimento, já que está disponível, eletronicamente, 24 horas por dia. Além disso, analisando o discurso dos JELP, parece-nos que os mesmos se interessam muito mais em estar diante de um computador do que numa biblioteca, afinal essa é a linguagem contemporânea, a linguagem que eles estão mais acostumados. Quem utiliza a internet sempre está buscando novas informações na dinâmica da constante efemeridade do mundo virtual.
Desse modo, se torna de suma importância, na atualidade, a integração dos computadores ao planejamento pedagógico. Para isso, os professores devem ter treinamento adequado para trabalharem com softwares. O uso do computador é eficaz, porém é uma máquina cara, ainda, que necessita de espaço físico apropriado, equipamentos de suporte, capacitação de pessoal, etc.
Considerações finais
Um ambiente virtual de aprendizagem permite um processo de comunicação contínua e partilhada na busca do saber, onde é valorizada a capacidade de interagir pela leitura e pela escrita. Assim, pode-se considerar que a escrita é muito necessária no mundo moderno, uma vez que as práticas sociais que estruturam as nossas organizações contemporâneas são mediadas por textos escritos. Dependemos da escrita para existir efetivamente e atuar no mundo. E o que a TI nos proporciona, enquanto professores de Língua Portuguesa ou mesmo alunos, é o constante e sempre necessário processo de leitura e produção de textos para, quem sabe um dia, chegarmos a ser bons leitores/escritores de textos.

“ Para quem gosta de dicas ”
É imprescindível:
*Escrever todos os dias: anotações de aulas, diário, resumos de leituras, textos com suas opiniões acerca de acontecimentos, cartas, bilhetes, projetos….
*Acreditar que você pode escrever bem, está melhorando e que vai chegar lá, impulsiona o aperfeiçoamento.
*Ser automotivado, deixar o comodismo de lado e se esforçar.
*Querer saber muito mais, ir mais profundamente às questões. Não se pode ficar satisfeito com “dicas” isoladas e fragmentadas.
*Considerar a escrita como uma habilidade importante para o nosso sucesso profissional.
*Reconhecer que pela escrita participamos mais do mundo.
*Ler muito, ler diversos tipos de textos, ler melhor a cada dia.
Bibliografia:

FIORIN, José L. A internet vai acabar com língua portuguesa? (USP)
_____________. A Língua sem arcaísmos. Sem erudição. Natural e Neurológica. A contribuição milionária de todos os erros. (USP)
GARCEZ, Lucília Helena do Carmo. Tecnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. 1ª ed. 2ª tiragem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
VIANA, Nildo. Sala de Aula Virtual e Relações de Poder.
SABINO, Fernando. Para gostar de ler. Vol.3 crônicas. São Paulo: Editora Ática, 7ª ed. 1987, p7.
SOARES, Magda; EDSON, Nascimento C. Técnica de redação: as articulações linguísticas como técnica de pensamento. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1978.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

RUMO À TÓQUIO...

Torcedores continuam chegando à Santiago
Hoje ainda se espera mais torcida

É grande o número de torcedores do Sport que estão chegando à capital do Chile para acompanhar a estréia do Sport na Libertadores da América. Ontem, o restante dos torcedores da Caravana Sportnet – cerca de 45 torcedores – desembarcaram na capital Chilena.
Do aeroporto seguiram para o estádio Monumental onde todos já adquiriram os ingressos para a partida de estréia do Sport contra o Colo Colo, às 21h50, desta quarta-feira. Alguns torcedores ainda aproveitaram o tempo e foram assistir ao último treino do Sport antes do jogo.RECEPÇÃO
A diretoria do Sport não cansa de elogiar a recepção que todos da delegação estão tendo aqui no Chile. O médico do Sport Stemberg Vasconcelos elogiou a estrutura do hotel e a segurança. “Estamos muito bem aqui. Tudo está dentro dos conformes. O time foi muito bem recebido por todos aqui Chile”, finalizou.Mauricio Junior / Interino SportNet

Extraído do site www.sportnet.com.br

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Ensaio sobre a loucura

14/12/2008

Louco! Louco??
Ãn hãn... Louco.

Não senhor, não sou louco não
Louco são os que me acham louco
Aqueles que disfarçam de normais as suas loucuras.

Esses sim são loucos de verdade,
Pois são eles que têm distúrbios mentais
Eu não... eu não tenho distúrbios mentais...

A loucura é uma alteração mental
caracterizada pelo afastamento
mais ou menos prolongado do indivíduo de seus métodos habituais
de pensar, sentir e agir.

E eu não estou nem um pouco afastado dos meus métodos habituais
De pensar, sentir e agir.

Só sou poeta,
Um estranho poeta!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

IMPOTÊNCIAS

08/12/2008

Morreu ontem José Maria Alves da Silva, 53 anos
e não tinha um lugar decente para ser velado

Morreu ontem José Maria Alves da Silva, 53 anos
marido da Fatinha do seu Neco
e não tinha um lugar decente para ser velado

Morreu ontem José Maria Alves da Silva, 53 anos
marido da Fatinha do seu Neco
pai da Maria José, a Mariinha
e não tinha um lugar decente para ser velado

Morreu ontem José Maria Alves da Silva, 53 anos
marido da Fatinha do seu Neco
pai da Maria José, a Mariinha
cidadão brasileiro, eleitor de Luiz Inácio Lula da Silva
e não tinha um lugar decente para ser velado

Morreu ontem José Maria Alves da Silva, 53 anos
marido da Fatinha do seu Neco
pai da Maria José, a Mariinha
cidadão brasileiro, eleitor de Luiz Inácio Lula da Silva
o carregador de caixas do supermercado Preço Justo
e não tinha um lugar decente para ser velado

Morreu ontem José Maria Alves da Silva, 53 anos
marido da Fatinha do seu Neco
pai da Maria José, a Mariinha
cidadão brasileiro, eleitor de Luiz Inácio Lula da Silva
o carregador de caixas do supermercado Preço Justo
telespectador diário do Jornal Nacional e dominical de Sílvio Santos
e não tinha um lugar decente para ser velado

Morreu ontem José Maria Alves da Silva, 53 anos
marido da Fatinha do seu Neco
pai da Maria José, a Mariinha
cidadão brasileiro, eleitor de Luiz Inácio Lula da Silva
o carregador de caixas do supermercado Preço Justo
telespectador diário do Jornal Nacional e dominical de Sílvio Santos
torcedor do Clube de Regatas Flamengo
e não tinha um lugar decente para ser velado

Morreu ontem José Maria Alves da Silva, 53 anos
marido da Fatinha do seu Neco
pai da Maria José, a Mariinha
cidadão brasileiro, eleitor de Luiz Inácio Lula da Silva
o carregador de caixas do supermercado Preço Justo
telespectador diário do Jornal Nacional e dominical de Sílvio Santos
torcedor do Clube de Regatas Flamengo
cliente da Souza Cruz e da Ambev
e não tinha um lugar decente para ser velado

Morreu ontem José Maria Alves da Silva, 53 anos
marido da Fatinha do seu Neco
pai da Maria José, a Mariinha
cidadão brasileiro, eleitor de Luiz Inácio Lula da Silva
o carregador de caixas do supermercado Preço Justo
telespectador diário do Jornal Nacional e dominical de Sílvio Santos
torcedor do Clube de Regatas Flamengo
cliente da Souza Cruz e da Ambev
ex-católico e membro da igreja nacional da paz
e não tinha um lugar decente para ser velado

Morreu José Maria Alves da Silva, 53 anos
marido da Fatinha do seu Neco
pai da Maria José, a Mariinha
cidadão brasileiro, eleitor de Luiz Inácio Lula da Silva
o carregador de caixas do supermercado Preço Justo
telespectador diário do Jornal Nacional e dominical de Sílvio Santos
torcedor do Clube de Regatas Flamengo
cliente da Souza Cruz e da Ambev
ex-católico e membro da igreja nacional da paz
paciente 53.134 do Hospital Regional
e não teve um lugar decente para ser velado

foi enterrado ontem no cemitério público da cidade.