terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Carta aberta aos olhos dos sensíveis de coração

(Texto transcrito do "diploma simbólico" dos formandos 2010)

Abram as portas e entrem na sala! Se houver mais portas, abram-nas, pois o desconhecido agora é conhecido – está dentro de cada um de vocês!

Chegou a hora de vocês poetizarem tudo aquilo que ainda não foi poetizado, de sonhar com tudo aquilo que ainda não foi sonhado – vocês jamais irão além de seus sonhos!
Vocês são estrelas capazes de iluminar cada ponto obscuro da vida...

Sejam isso – estrelas na terra, preocupadas apenas em fornecer brilho, mesmo que esse brilho seja apenas para iluminar o céu dos apaixonados...

“Procurem serem pacificadores”, pois destes, como diria o Grande e Eterno Mestre, é o Reino dos céus...

“Busquem a sabedoria como quem busca um tesouro escondido, porque destes, ela jamais se escondeu, pelo contrário, clama em alta voz nas ruas, ergue a voz nas praças públicas e nas esquinas das ruas barulhentas” – louca para ser encontrada por alguém que não desiste nunca de procurá-la...

Entendam as diferenças e não julguem precipitadamente, pois fazendo isso, vocês acabarão encontrando, não a explicação duvidosa da vida, mas a poesia inexplicável da vida – que é amar ao próximo como a ti mesmo!
(Evangelho de Mateus cap. XIX verso XIX)

Com afeto;

Jonas Pinheiro Barbosa
www.jonaspbarbosa.blogspot.com

Discurso Oficial de Formatura 2010

autora/oradora: Daniela de Laet Souza

colaboradores: Jonas Pinheiro Barbosa & Lusiane da Fonseca Dias


Boa noite! Ao ilustríssimo senhor diretor Carlos Antônio Finelli, aos professores, aos formandos, bem como aos familiares e convidados presentes.

Estamos reunidos no dia de hoje para celebrar-mos a conclusão de mais uma etapa de nossa vida escolar. Foram longos anos de estudo, de convivência e de aprendizado, mas aqui estamos para sermos recompensados pelo esforço, para transformar-mos em símbolo o término bem sucedido de mais um passo na estrada do conhecimento.


Por Deus foi nos dado a capacidade de aprender, de descobrir “o espetáculo de um mundo totalmente novo aos nossos olhos, assim como fora a Miguilim ao colocar os óculos do doutor José Lourenço”. Aprendemos com o apoio de nossas famílias e, sobretudo, pela vigilante supervisão de nossos professores, que dedicaram tempo e paciência a incansável tarefa de ensinar; por isso a esses três importantes personagens dirigimos os nossos sinceros agradecimentos.


Este momento que vivemos todos em comum, possui em sua essência significados diferentes para cada uma das turmas que estão a se formar: para os alunos do nono ano significa a promoção para mais um nível de estudo, o Ensino Médio para o qual se prepararam durante estes nove anos. Para a Eja é certamente o resgate, com sucesso de um aprendizado que por vários motivos não puderam ter acesso; estes já conhecem o mundo além das fronteiras da escola e por isso retornaram a ela para buscar o conhecimento que fêz-se tão necessário em suas vidas; e por fim, ao 3° ano regular significa o fechamento de um ciclo, o início da disputa por empregos e vagas nas universidades, a aproximação de uma vida adulta repleta de desafios e responsabilidades, em que apesar de não sermos Don Quixote lutaremos contra nossos próprios moinhos, pois é “de batalhas que se vive a vida”.


Durante os anos que frequentamos a escola não aprendemos somente matemática ou português, o contato com pessoas diferentes moldou-nos o caráter, construíu-nos virtudes. Apesar das diferenças reunimos nossas vidas através da convivência e as histórias antes individuais tornaram-se coletivas, compostas por numerosos personagens. Aprendemos, como diria Shakespeare “que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, embora sejamos responsáveis por nos mesmos”.

Embora acreditássemos “que tudo era para sempre” acabaremos nos separando. A partir de agora todos os que deixam o Ensino Médio trabalharão por seus sonhos e objetivos, “pois as palavras não são apenas pedras postas a atravessar a corrente de um rio, se estão ali é para que possamos chegar a outra margem”, que podem ser várias margens dependendo apenas das aspirações de cada um, na nova etapa da vida que se anuncia.

Hoje estamos alegres e aos mesmo tempo tristes, assim como “ Colombo aos partir do porto de Palos, deixando a sua terra, mas nos encontramos, a certa medida, prontos para construir um mundo novo”. Sejamos cidadãos conscientes, pessoas e profissionais construtores de uma cidadania universal e comprometidos com a causa ambiental, pois preservar o meio ambiente é também um ato de cidadania, assim como o é lutar por direitos, cumprir deveres e contribuir para a formação de uma sociedade mais justa e humana. Faça a sua parte, mesmo que esteja insignificante diante da multidão, “dê um destino diferente às estrelas-do-mar que as mares levam as praias, devolvendo-as ao mar”.

Ficarão saudades, todavia estas transformarão-se em bonitas lembranças, daquelas que se recordam com carinho. Todas as pessoas que nos acompanharam até aqui, ficarão guardadas em um cantinho do coração de cada um de nós, registrados no livro da vida, na história que escrevemos até aqui.

Aprendemos muito, mas ainda temos muito a descobrir, como disse um poeta: "a construção do saber é a busca, a fascinação pela soma infinita do novo, do desconhecido, do ignorado, enquanto ficção ou irreal no universo dos desafios. Seremos eternos aprendizes da vida, " uma orquestra que nunca para de tocar" na qual, como diria um grande sábio

" O conhecimento é como a luz da aurora, que vai brilhando... brilhando...brilhando... até ser dia perfeito!

O contrário também é verdade:

“A ignorância é como o esvair da luz do crepúsculo que vai sumindo... sumindo... sumindo até ser noite completa”.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A Fábrica de Parafusos

Cansei de falar sobre educação... sobre o sistema educacional do Brasil... Cansei de alertar sobre o colapso da educação e da falência da instituição ESCOLA. Hoje vou falar sobre corporativismo. Pronto!!!!

A Fábrica de parafusos

07h Toca a sirene...
Uma multidão, que aguardava do lado de fora para entrar, invade o pátio da fábrica comentando os últimos resultados dos jogos, outros, o último capítulo da novela e ainda outros comenta a roupa do colega, a vida alheia, etc, etc, etc. Sempre foi assim na fábrica de parafusos... Enquanto isso, os encarregados de setores aguardam seus funcionários tecendo comentários sobre os mesmos: será que hoje eles estarão mais animados para trabalhar? Será que conseguiremos bater a meta do dia? Alguns acham que sim, mas a maioria, já acostumada com a rotina da fábrica, acha que não... Pois sempre foi assim na fábrica de parafusos, alegavam.
Encarregados desanimados, refletiam nos funcionários desanimados, que produziam parafusos de forma desordenada, desanimados... E diziam tanto um como os outros, as coisas por aqui sempre foi assim... Mas ninguém ousava perguntar por que tinha que ser assim? Se produzir parafusos era algo tão significante para um mundo moderno, por certo a atividade não seria de todo ruim...
09:30 Toca a sirene para o intervalo: os trabalhadores deixam seus postos correndo como se o mais importante estivesse lá fora – a comida, e não o que estava dentro de suas seções – o trabalho. Saem também os encarregados para a sala de reunião e o comentário sempre é o mesmo – o desânimo dos trabalhadores em aprenderem novas formas, novos jeitos de se fazer parafusos. Durante os 15 minutos que se passam, os comentários dos trabalhadores e encarregados não são tão diferentes: os primeiros criticam o segundo grupo que, segundo eles, não fazem nada para mudar a realidade e se faltam, não precisam repor o dia de trabalho, pois a lei os amparam neste aspecto; o segundo grupo critica o primeiro alegando que, segundo eles, não fazem nada para mudar a realidade e se faltam, não precisam repor o dia de trabalho, pois a lei os ampara neste aspecto. Cria-se então a guerra fria entre encarregados e trabalhadores...
09:45 Toca a sirene: encarregados saem da sala de reunião já esperando o sinal para o almoço e os trabalhadores entram para suas seções esperando também pelo sinal do almoço. E quando este tocar, sairão, encarregados e trabalhadores para almoçarem e o conteúdo da conversa não será tão diferente do intervalo para o café. Na fábrica de parafusos uma coisa é certa: as coisas sempre foram assim...
Durante anos a fábrica funcionou assim... Encarregados desanimados e trabalhadores desanimados... porque as coisas na fábrica sempre foram assim. Até que um dia os parafusos começaram a quebrar-se facilmente, separando-se cabeça do corpo, e como parafusos precisam de cabeças para que o corpo exerçam suas funções parafusas e de fixação, começaram a observar, tanto encarregados e trabalhadores, que o produto final de seus trabalhos poderiam gerar uma demissão em massa, já que o dono da fábrica pagava mensalmente, encarregados e trabalhadores para uma única função: fazer parafusos. E para fazer parafusos, as cabeças dos parafusos não poderiam separar-se dos corpos dos parafusos... O caos estava instalado na fábrica de parafusos... E não adiantava os trabalhadores culparem os encarregados, pois estes não fabricavam os parafusos, apenas supervisionava o trabalho deles, mas, por supervisionar o trabalho desses, subentendia-se também que estes não podiam culpar aqueles, pois se estes não trabalhavam diretamente na mesa produzindo parafusos, era de sua responsabilidade a supervisão e a qualidade na produção de parafusos... logo, a culpa não tinha mãe pela primeira vez... Então reuniram encarregados e trabalhadores e resolveram jogar a culpa no dono da fábrica, afinal, se os parafusos se partem é por que ele não tem oferecido material de primeira qualidade. Afinal, se os parafusos se partem é por que ele não tem remunerado bem os encarregados que viam parafusos sendo feitos de qualquer maneira e julgavam que, pelo histórico de vida desses trabalhadores, não poderiam esperar muita coisa. É porque o dono da fábrica, só dava assistência social aos trabalhadores, preocupando em não deixar faltar a bolsa família, a bolsa alimentação, o vale gás, o vale-transporte, mas não se preocupou em dar assistência cultural, dar acesso ao conhecimento, ao entretenimento, ao seja lá o que for...
Então a decisão estava tomada – o melhor a fazer é mudar o dono da fábrica de parafusos, pois é ele o culpado pelos desânimos de encarregados e trabalhadores. Mas como fazer isso se as coisas na fábrica de parafusos sempre foram assim? Então resolveram deixar as coisas como estão, contando que, encarregados não punissem os trabalhadores que não sabiam mais fazer parafusos de qualidade, pois as cabeças dos mesmos sempre se rompiam do corpo e com isso, não exerciam suas funções parafusas e trabalhadores não denunciassem ao dono da fábrica a ação dos encarregados que não sabiam mais supervisionar o trabalho de produção de parafusos, pois esses, com ou sem supervisão rompiam-se a cabeça do corpo.

***

Então produziremos o quê? Perguntou um desavisado... Parafusos, respondeu um encarregado quase aposentado de suas funções... Como parafusos se eles se rompem facilmente? Mas na caixa de parafusos, quando embalados, todos são iguais, não tem diferença a caixa com parafusos com cabeça da caixa de parafusos sem cabeça, respondeu outro encarregado; e o dono da fábrica estará remunerando você (com as bolsas) e a mim (com o salário) do mesmo jeito. Mas o tempo de produção não é o mesmo? Insistiu o trabalhador novato que acabara de chegar para o quadro de funcionários da fábrica de parafusos... Porque não produzimos parafusos com cabeça e de qualidade? Porque as coisas, respondeu asperamente o encarregado da seção, sempre foram assim aqui na fábrica de parafusos... Então vocês perdem tempo produzindo parafusos sem cabeça, perguntou o desajuizado do trabalhador novato... Nós ganhamos o dia e isso é o que importa para encarregados e trabalhadores da fábrica de parafusos, respondeu seu encarregado imediato e recomendou: e pare de fazer perguntas e comece já a produzir parafusos, com ou sem cabeça, não importa, desde que produza e não fique aí parado questionando nossas ações... O trabalhador novato percebeu que as coisas poderiam mudar naquele lugar, afinal ninguém ousou perguntar ainda por que as coisas deveriam ser assim. E nos intervalos de café ou no horário do almoço ele começou a procurar informações sobre o trabalho na fábrica de parafusos... Sobre os procedimentos de produção de parafusos e descobriu que na fábrica de parafusos existia um Núcleo de apoio ao trabalhador e encarregado, mas que nunca podia atender trabalhadores e encarregados porque o dono da fábrica o havia designado para funções que não eram de dar apoio a encarregados e trabalhadores, ficava então o Núcleo a funcionar como uma espécie de disciplinador de trabalhadores que não queriam exercer mais a função de fabricar parafusos em seus horários de trabalho. O Núcleo então começava a investigar as causas e sempre que descobria uma causa investigada, não sobrava tempo para averiguá-la, pois trabalhadores e mais trabalhadores eram enviados para o Núcleo como punição ou até mesmo como fuga da não-supervisão dos encarregados, pois ficava mais fácil enviar para o Núcleo trabalhadores problemáticos do que mantê-los na seção incomodando os demais que ainda queriam produzir parafusos sem cabeças... Não deu outra... O Núcleo adoeceu de tanto problemas enfrentados e que nunca conseguiu chegar a uma conclusão dos mesmos... Não foi para isso que colocaram um Núcleo de apoio aos trabalhadores e encarregados numa fábrica de parafusos... O Núcleo então resolveu trabalhar apenas orientando os encarregados de trabalhadores tentando minimizar o envio desses para a seção de apoio, e é claro que o desafio seria herculino, pois muitos encarregados não aceitariam a interferência do Núcleo em seu ato de supervisionar, outros aceitariam e até fingiriam que estava atendendo às suas solicitações para não ter problemas com o dono da fábrica de parafusos, e outros talvez topassem mesmo o desafio junto com o Núcleo. É para isso que existem os Núcleos de apoio ao trabalhador e encarregado nas fábricas de parafusos... O Núcleo então começou a funcionar com um choque de gestão: primeiro, repensou a prática de supervisão e a necessidade de produção de parafusos com qualidade, ou seja, com suas respectivas cabeças no lugar para suas funções parafusas... Segundo, convocou os encarregados por escala diária para averiguar se as orientações no manual da fábrica de parafusos estavam sendo passadas de forma coerente e eficaz; terceiro, detectou a necessidade de um treinamento para todos os encarregados, e decidiu que o treinamento seria voluntário, pois aí o Núcleo saberia quais dos encarregados estariam dispostos ao desafio e quais não estariam. O reboliço entre os encarregados foi tão grande a ponto dos trabalhadores em suas respectivas seções notarem que alguma coisa diferente estava acontecendo na fábrica de parafusos... E o trabalhador novato sorria pensando em suas preces feitas em nome do Núcleo, dos encarregados e dos trabalhadores da fábrica de parafusos com a qual sonhava todos os dias... Alguns achavam que o Núcleo estava querendo ensinar ao padre fazer missa, outros achavam que o Núcleo estava mesmo é boicotando o dono da fábrica ao exigir que encarregados de seções supervisionassem suas seções e mantivessem a ordem como descrita nos manuais que regia as atividades dos encarregados e outros achavam que o Núcleo estava fazendo nada mais nada menos o que precisava fazer: dar apoio aos encarregados e trabalhadores. E alguns encarregados começavam a aplicar em suas seções as orientações que recebia do Núcleo de apoio, outros mantinham a tradição de produzir parafusos sem cabeças, e outros ficavam em cima do muro, não sabiam se aderiam à onda da mudança ou se permaneciam com o grupo que mantinha a tradição de produzir parafusos sem cabeças, ao final, quando forem formados, ou melhor, encaixados, serão todos iguais na aparência, apesar da distinção na função.
Foi aí que perceberam que as seções daqueles que estavam sendo orientadas pelo Núcleo tinham um rendimento maior e de qualidade, pois os parafusos já não saíam sem cabeças, e os trabalhadores, não ficavam mais reclamando dos encarregados, pois esses agora tinham objetivos em suas supervisões. As seções, antes desarrumadas provocando um ambiente propício às discussões e conversas alheias, eram agora organizadas de forma que a intervenção dos encarregados eram sempre assertivas e pontuais. Os encarregados já podiam ter um levantamento dos motivos que causavam conflitos dentro e fora da seção de trabalho e junto com o Núcleo, debatiam quais os critérios deveriam considerar para resolver os conflitos mais comuns. Desta forma, os encarregados mantinham os trabalhadores envolvidos e participativos na seção, mostrando que para produzir parafusos com qualidade, não precisava de um caos diário... Com a nova estratégia, os encarregados conseguiram maior participação dos trabalhadores, pois as tarefas do dia não eram passadas de forma arbitrária; em caso de alguma atividade complexa na confecção de parafusos com cabeças, os trabalhadores eram orientados a compararem e discutirem o trabalho entre eles e depois de uma conclusão, pedir orientação do encarregado. Com isso, uma prática muito comum foi se estabelecendo nas novas seções de trabalho que era o ato de registrar e compartilhar informações sobre o trabalho em confeccionar parafusos com cabeças de qualidade. Até mesmo aquele trabalhador que era adepto da procrastinação, depois que percebeu que seu encarregado não deixava as coisas como antigamente e sempre que dizia, “volto em 30 segundos para ver a solução do problema número 1” e sempre que voltava e verificava a produção executada recebia uma mensagem de incentivo “Muito bem João, agora executa as três próximas tarefas e voltarei em um minuto e meio”. Ao perceber que o encarregado estava pegando em seu pé, o trabalhador procrastinador realizava suas tarefas, não desperdiçando mais o tempo de produção com ociosidades e outras distrações. E sem perceber, o Núcleo notou que todos os encarregados tinham resolvido encarar o desafio, pois os que haviam aceitado de antemão o desafio, passaram a compartilhar resultados expressivos e notava-se nos rostos destes encarregados que o amor pela supervisão tinha voltado e que agora eles faziam suas atividades, não apenas como forma de vender um dia para o dono da fábrica de parafusos, mas exerciam com a mesma paixão quando entraram para a fábrica de parafusos...

***

No dia 3 de outubro o dono da fábrica de parafusos foi demitido e a fábrica continuou a fabricar parafusos com cabeça de qualidade, independente de qual dono assumiria a fábrica, independente de qual política adotaria... O que importava agora era que a supervisão fazia sentido para os encarregados e a produção de parafusos com cabeças de qualidade, fazia sentido para os trabalhadores... Pois na fábrica de parafusos as coisas nem sempre foram assim...
22:20 Toca a sirene e o último turno sai pelo mesmo portão que o primeiro turno havia entrado às 07h da manhã. A fábrica estava diferente. Os trabalhadores estavam diferentes. Os encarregados estavam diferentes. O Núcleo saiu e sorriu pela primeira vez fechando atrás de si o portão da fábrica de parafusos. Agora as coisas faziam sentido. O telefone tocou e um pedido foi feito. Havia outras fábricas com parafusos soltando as cabeças facilmente e precisava do apoio de um Núcleo. O Núcleo acendeu um cigarro, pensou no novo desafio e decidiu...

Sola Scriptura

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Comentários da prova de português dos 3º anos

O texto âncora da prova, de Lya Luft é um ensaio que foi publicado na revista VEJA, edição 2/8/2010, portanto apresenta a tese de "Mordaças e palmadas" em tom didático, com argumentos baseados em suas próprias elocubrações. A escritora utiliza a terceira pessoa como estratégia de aproximação do leitor e não trás nenhum dado estatístico como prova de suas argumentações. Por isso a opção a ser marcada é "D".

Ao estudarmos o conto Fita-Verde no cabelo de Guimarães Rosa, percebemos um intrincado jogo de oposições, fundamentais para o levantamento temático do conto e seu entendimento. A sequência presente no texto é de juízo/ausência de juízo; imaginação/realidade; vida/morte; conhecido/desconhecido. Espero que tenham assinalado a opção "D".

Já no conto “Famigerado” (Primeiras Estórias, 1962), de João Guimarães Rosa (1908-1967); caminhamos com Damazio, o jagunço, à procura do médico no arraial para esclarecimento a respeito da palavra “famigerado” porque ele acha que foi ofendido pelo moço do Governo que assim o denominou. A resposta oferecida pelo médico à questão levantada pelo jagunço foi motivada pelo medo de possível violência por parte do jagunço, já que no texto, o narrador observa a postura do interlocutor e seus companheiros. Damázio, ainda fala com o médico que não ia procurar os padres, porque estes sempre o enrolavam com as definições das coisas, por isso julgou necessário procurar ajuda mais longe. Quando questionado pelo jagunço, o médico, para evitar maiores problemas, oferece-lhe o primeiro significado da palavra, enrolando também o pobre moço e, desta forma, o homem do sertão sai dali feliz, mesmo não sabendo o outro significado da palavra. "O que os olhos não veem, o coração também não sente..." A opção é "B".

No texto "Aumento do efeito estufa ameaça plantas, diz estudo" esperava que o aluno fizesse relações semânticas e sintáticas, já que a "teia" do texto estava interligada por conjunções e anáforas. Termos esses conhecidos também como "elementos coesivos" que promovem a manutenção temática. A partir dessa compreensão, concluimos que:

A palavra “gás”, na linha 5, refere-se ao dióxido de carbono e não da maneira como ele é produzido (combustíveis fósseis e queimadas). Já na linha 4, o conectivo “embora”, introduz uma explicação que encontramos no restante do texto "...quantidades excessivas desse gás prejudicam a saúde das plantas e têm efeitos incalculáveis na agricultura de vários países." E o uso da palavra "cientista" dá mais credibilidade ao texto, atribuindo-lhe legitimidade. Então, as expressões “consequências calamitosas”, na linha 2, e “efeitos incalculáveis”, na linha 5, foram usadas para reforçar a ideia que perpassa o texto sobre o perigo do efeito estufa. Portanto, a opção é "C".

A HQ (história em quadrinhos) do Chico Bento é o tipo de questão que requer conhecimento prévio e registro de linguagem, pois as opções B, D e E são tão óbvias que não podemos considera-las nem na hipótese da dúvida, já que tanto da zona urbana quanto na rural, tais fenômenos são recorrentes. Poderíamos ficar em dúvida entre as alternativas A e C, todavia na pergunta, o que temos que considerar é "Considerando a sua fala, essa tipicidade é confirmada primordialmente pela..." A opção mais correta é a "A" pois a história em quadrinhos do Chico é, geralmente conhecida pela transcrição da fala do personagem protagonista.

Espero que tenham acertado tudo!!!

Sola Scriptura.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

INSCRIÇÕES PARA O SIMULADO ABERTO NACIONAL SÓ ATÉ AMANHÃ, DIA 23 DE SETEMBRO DE 2010




Para quem deseja testar seus conhecimentos, uma boa dica é participar do SIMULADO ABERTO NACIONAL. Mais informações e orientações para inscrições pelo site www.simuladoaberto.com.br

Fonte: Sistema Anglo de Ensino

INSCRIÇÕES PARA O PEP 2011 SÓ ATÉ AMANHÃ, DIA 23 DE SETEMBRO DE 2010



Devido ao elevado número de interessados em participar do Programa de Ensino Profissional - PEP 2011 a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais torna pública a prorrogação das inscrições até a meia noite de quinta-feira, 23 de setembro de 2010.

Fonte: www.educacao.mg.gov.br

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

ENXERGANDO O MUNDO

Daniela de Laet Souza


O que é olhar? O que é ver? Eis as duas formas de perceber o mundo, que embora semelhantes, divergem entre si, pela carga emocional, pela personalidade que cada um insere nessas ações.
Cada pessoa vê, olha os eventos exterior a sua maneira.É a indiossincrasia estendendo-se a visão, pois o que distingue, substancialmente, ver e olhar é a intensidade com que se observa.
Diria que ver é apenas a capacidade de perceber o exterior, suas formas, suas cores. Já o olhar é a fusão entre o ver e o interpretar, próprio e único, espiritual de cada ser, que pode ser assim expresso:

VER +INTERPRETAR= OLHAR

O rítimo frenético de nossos dias, consumidos pelo trabalho, pela poluição visual, suja os olhos,"diminui-lhes a voltagem". Vê sem se ter consciência do que é visto. Uma pessoa que passa por uma mesma rua todos os dias, não é capaz de relatar o que viu. Está tão acostumada com o seu campo visual cotidiano, que não percebe a tintura nova de uma casa. E tal hábito leva a indiferença do ser.
É o jeito de olhar do poeta que lhe rende tão belos versos. Ele com certeza viu pela primeira vez a essência das coisas que enxerga todos os dias. O seu reparar do que nunca ninguém olhou, trasforma o considerado simples em fantástico. Foi o que aconteceu certa vez com uma cebola: quando vista de perto, revelou-se de todo poética.
Os olhos são a janela da alma na medida da interpretação do que é visto, mas diria que não só eles se comportam assim, pois os outros sentidos, olfato e tato, podem a ser, se capazes de notar a poesia das coisas, de levar a reflexão.
O grande desafio constitui-se em conseguir assistir o mundo como uma criança, que tem os olhos limpos, "atentos ao espetáculo do mundo". Deixar de entrevê-lo, admirando, contemplando o mais simples e cotidiano, que está bem diante de nossos olhos.

(Ensaio apresentado à disciplina de Língua Portuguesa e Literatura do 3º ano da E.E.José Luiz Gonzaga Ferreira / RAVENA - MG)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Paternidade eleitoral: eufemismo de Coronelismo

(Na íntegra: O que o HOJE EM DIA não teve coragem de publicar, você lê aqui e agora em sua totalidade!)

O coronelismo no Brasil é símbolo de autoritarismo e de impunidade. A paternidade por sua vez, segundo o dicionário Aurélio significa: “Estado, qualidade de pai. / Relação jurídica entre pais e filhos. (Distingue-se a paternidade legítima, em que os filhos procedem de uma união entre pai e mãe, da paternidade adotiva, em que o filho é adotado.) / Fig. Criação, autoria.”

Em reportagem recente do HOJE EM DIA, vimos um quadro de alianças partidárias que em se colocando em forma de imagens, teríamos uma miscigenação ideológica nunca antes imaginada.

Permitam-me utilizar o significado da palavra Paternidade em seu sentido conotativo que seria uma espécie de 'criação' e/ou 'autoria', o que contextualizando o atual cenário político do Brasil, resulta em uma série de paternidades esquizofrênicas (produtos de criação de seus idealizadores) que tem cheirado mais a algum tipo de coronelismo enrustido por tal prática.

É só agirmos como os famosos filhos de Issacar, que tiveram sua história narrada no texto bíblico do primeiro livro de Crônicas, capítulo 12 verso 24 em que são reconhecidos como jovens “conhecedores da época, para saberem o que Israel devia fazer” e ver que precisamos, mais do que nunca, tornar-nos conhecedores da época ponderando sobre os fatos atuais, fazendo uma leitura do atual momento em que passamos para que, consigamos, com total consciência própria e não indutiva, fazer escolhas que resultarão em ações futuras. É conhecer para saber o quê o Brasil deve fazer doravante.

Em evento oficial no estado de Pernambuco, ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil “precisa de uma mãe”.(?) Não, o Brasil não precisa de mais uma mãe, já basta as mães que temos e que por si só são insubstituíveis. O que o Brasil precisa é de um(a) presidente que cumpra o que prometeu em seu plano de governo e que atenda a todos, não uma só classe em detrimento à outra. Numa entrevista a rádios do Nordeste, como bem noticiou a edição de ontem do HOJE EM DIA, Lula ainda provoca não só antecessores como presidenciáveis, como se o fosse, e termina afirmando que “inteligência não tem nada a ver com a quantidade de anos de escolaridade” julgando a inteligência como um dom e não uma “coisa” (sic) que muita gente tem sem nunca ter ido a escola.” É claro que o presidente está se referindo a sabedoria popular, ao senso comum e não ao conhecimento empírico, que resultam em pesquisas capazes de descobrirem pré-sal no litoral brasileiro, esse sim, só adquirido através de muitos anos em banco de escolas, universidades e bons centros de pesquisas... E isso leva um tempo senhor presidente!

Admirei ao ler que a extinção da CPMF (contribuição PROVISÓRIA sobre movimentação financeira) segundo o Exmo. Sr. presidente, foi uma derrota do governo, mas não restam dúvidas que também foi uma vitória do povo, que arcava com os R$ 40 bilhões por ano através de suas contas correntes pífias enquanto que parlamentares faziam farras com mensalão, mensalinho e ninguém até agora, pelo que sei, entregou o que roubou dos cofres públicos e diga-se de passagem que é dinheiro do povo, pago através das altas taxas impostos que nos são cobrados, para não dizer espoliando-nos, anos após anos, e por isso, a tão famigerada Reforma Tributária ainda não saiu, pois tem quem a mantêm: nós, o povo!!!

Ao dizer que o Brasil precisa de um mãe, Lula afronta (de novo) o TSE, (que não consigo entender a postura tão passiva!) afronta seu eleitorado e afronta o povo brasileiro através da impunidade, que diziam combatê-la com tanta força quando não se estava no poder. Esse, como diria Frei Betto, não corrompe jamais o homem, revela-o. E é nisso que tem se revelado o nosso atual presidente: o faz porque tem na impunidade a certeza de que poderá continuar usando a máquina da União, a opinião pública, pelos seus 80% de aprovação de governo, e pelo ato de coronelismo, que agora volta na forma de paternidade eleitoral. “Eu digo em quem você vota e pronto!”

Como não há mais o que fazer pelo homem que teve tudo para se transformar em herói nacional, mas deixou que o poder roubasse parte dessa história ao não saber terminá-la; resta-nos procurar entre esses que se julgam prontos a assumir o posto mais importante da nação, e que escreverá (de novo), uma nova história, demonstrando que o Brasil ainda pode ter outros heróis.

Macunaíma, na galeria de nossos anti-heróis, espera pela fotografia do próximo, pois a de Lula já está bem guardada!

Como professor de língua e literatura, não poderia jamais terminar sem antes sugerir uma leitura, ao ainda presidente e procurador de uma mãe para o Brasil; a leitura do mesmo livro indicado por Tião Martins em sua crônica “Que venha o Apocalipse” (HOJE EM DIA, edição de 18/08/2010); “1934” de Alberto Moravia. Como bem disse Martins, “não somente por ser bem escrito, mas por denunciar as armadilhas em que o intelectual alienado pode cair quando – enamorado de si mesmo – perde de vista a realidade!”

Quaisquer semelhanças com os fatos ou personagens terá sido mera coincidência!

Sola Scriptura.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A Praça é do povo?

Esta postagem trata-se do comentário de Patrícia Matos sobre o artigo EN CENA FIT??? no portal Notícia (IN)útil, recebido por email. Achei que valia a pena compartilhar não só a mensagem, como também a indignação!!!!!!!!!!!!!!! Segue a reprodução na íntegra (sic).

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" A praça é do povo como o céu é do avião..."

Acreditem! essa imagem acima é de uma senha distribuída ontem para assistir ao espetáculo de RUA Ka@smos, realizado na abertura do FIT BH.

Senha? Mas como assim? O espetáculo não é de rua? É isto mesmo, contrariando os princípios de uma apresentação de espetáculo teatral de RUA, que é feita para as pessoas que estão transitando pela cidade, para dialogar com o espaço Público, para causar a surpresa das pessoas: estar na rua e se deparar com um espetáculo, com o inusitado, para mudar o cotidiano, papel da arte diríamos.

Pois bem, não foi o que aconteceu na abertura do FIT, na Praça da Estação (local público da apresentação) havia uma cerca e uma portinha controlando a entrada das pessoas na Praça. COMO ASSIM CONTROLANDO A ENTRADA DAS PESSOAS NA PRAÇA? A PRAÇA NÃO É PUBLICA? Ai para assistir a um esptetaculo teatral de RUA as pessoas formaram uma longa fila para entrar na Praça da Estação. COMO ASSIM ENTRAR NA PRAÇA DA ESTAÇÃO?

É uma pena ver a Praça da Estação, local público de BH, cercada e com muitos seguranças vestidos de ternos pretos.

E a PRAÇA DA ESTAÇÃO que já abrigou dezenas de espetáculos MA-RA-VI-LHO-SOS de outras edições do FIT, com adesão em massa da população de Belo Horizonte, que podia ocupar a praça de maneira livre, descontraída, levadas pela emoção e pela beleza dos espetáculos, pela alegria que sempre contagiou a todos durante o FIT.

Ao contrario, ontem vi a população comportadamente esperando uma senha e entrando numa fila, para entrar na praça da estação e assistir a um espetáculo que aconteceu a 30 metros de altura.

Os locais públicos são os locais da descontração, do encontro, da liberdade, não dá para formalizar o espaço público como se fosse um espaço fechado. Assim podemos levar os espetáculos de rua para o Palco, não vai fazer diferença.

Obviamente que uma cerca separa, inibi, exclui... Não tenham dúvidas disso! E ainda fica mais caro pois tem que alugar toda a estrutura etc.

E ai ficam as questões:

Aquela cerca na Praça da Estação, para a apresentação de um espetáculo de rua, separa quem de quem?

Qual é realmente a sua finalidade? Se é para impedir que pessoas entrem na praça e estraguem o Patrimônio Público, sugiro que a próxima abertura do FIT seja transmitida pela TV, ai não há o perigo de desarrumar a Praça.

Que pena, gostaria de deixar meu lamento, parabenizar o rapaz que num momento de raiva e coragem chutou a cerca, gritando: TIRA ESSA CERCA. A PRAÇA É DO POVO!!! Mas claro, foi rapidamente contido, agressivamente, pelos seguranças vestidos de preto.

Saudades do tempo em que podíamos ver um espetáculo de rua preocupando-nos somente com o prazer do espetáculo, e não com pegar uma senha e entrar numa fila como se estivesse num banco, no SUS, no INSS ou num setor burocrático da PBH...

Um outro mundo é possível. Um outro Brasil é necessário!

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Sola Scriptura.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Desigualdade no ensino

Os resultados do desempenho por escola no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009, divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação, mostram a desigualdade entre as instituições públicas e privadas do país. Das 20 melhores escolas de ensino médio do Brasil, 12 estão na região Sudeste e apenas duas são públicas, entre elas o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (UFV), que obteve média total de 734,66 pontos e ficou com a sétima colocação no ranking nacional. A outra escola mineira a ocupar o oitavo lugar entre as 20 melhores do país é o Colégio Bernoulli, com uma das mensalidades mais caras de Belo Horizonte.

As escolas particulares conquistaram os melhores resultados e são maioria no ranking, com 18 das 20 posições. Embora o Enem ainda seja questionado como uma avaliação fidedigna do Ensino Médio, o fato é que as provas, apesar de exaustivas, requerem do aluno conhecimento científico e a sua aplicação à realidade. Uma coisa o exame consegue: separar o aluno capaz de interpretar daquele incapaz de fazê-lo.

Mas, independentemente das críticas ou elogios ao Enem, o fato é que a discrepância entre as notas das escolas particulares e públicas é recorrente, e se explica, em parte, pelo baixo investimento feito na rede pública de ensino. Cálculos do próprio MEC indicam que o investimento por ano da rede pública convencional num estudante de ensino médio equivale ou é até inferior ao valor de uma mensalidade em escolas particulares de elite.

No ano passado, a prova foi feita por 2,4 milhões de pessoas. Neste ano, o número de inscritos deve dobrar, pois muitas universidades aderiram ao Enem como primeira etapa de seu vestibular, como a UFMG.

O diagnóstico divulgado ontem pede mais agilidade aos governos de todas as esferas na tentativa de imprimir maior qualidade ao ensino público e corrigir a distorção social que permite o acesso a uma boa escola apenas às classes mais favorecidas da sociedade brasileira.


Fonte: Hoje em Dia Disponível em << http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/colunas-artigos-e-blogs/blog-de-opini-o-1.10994/desigualdade-no-ensino-1.147323 >>

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Eu sou o Capitalismo

(Ítalo Chesley)


Boa noite senhoras e senhores,

Meu nome é capitalismo, tenho centenas de anos, milhões de vítimas e sou imortal. Alguns me confundem com o diabo, outros tem certeza que eu o sou. Mas eu sei que não sou, apesar de ser facilmente confundido com ele.
Depois que eu surgi, a humanidade tem progredido e, ao mesmo tempo, regredido muito.
Ela se dividiu em duas porções exponencialmente diferentes: Pobres e ricos.

Desde sempre existiram essas duas classes de pessoas, mas com a minha existência, foi oficializada a nova nomenclatura,as palavras que marcam e marcarão a humanidade até o dia do fim.
Pobres e ricos. A fatia dos pobres, não se compara com a dos ricos;Claro que não se compara!
Quem é pobre sabe muito bem disso e os ricos provavelmente, em sua maioria não se importam. A não ser que tenham que fazer alguma campanha publicitária de solidariedade, pouco convincente, para se manter na posição

Mas, enfim. Eu sou um dos poucos que assume os próprios atos.
Sou responsável pelas guerras, pela pobreza, pela injustiça, pelo atraso, pela fome, pela prostituição, pela ambição e muitas outras coisas que me fogem à memória agora.Mas, as que eu disse, são suficientes para me condenarem sem clemência, eu sei, mas não me condenam, sabe por que?

A minha condenação traria uma revolução incrível e jamais vista por qualquer ser humano da face da terra. Os (poucos) detentores do poder o perderiam, portanto, não permitem, aos (muitos) pobres que sofrem com a minha existência, que acabem com isso.

Eu sobrevivo, os ricos sobrevivem, os pobres “vivem”…até que a humanidade acabe…até que tudo se acabe…ou até que alguém descruze os braços.

Disponível em << http://italochesley.com/literatura/?p=88 >>

Esquema da antítese

Esquema da antítese

Como incluir a contra-argumentação numa dissertação argumentativa?

A dissertação argumentativa começa com a proposição clara e sucinta da ideia que irá ser comprovada, a TESE.

A essa primeira parte do texto dissertativo chamamos de introdução.

A segunda parte, chamada desenvolvimento, visa à apresentação dos argumentos que comprovem a tese, ou seja, a PROVA. É costume estruturar a argumentação em ordem crescente de importância, como foi explicado no início desta lição, a fim de prender cada vez mais a atenção do leitor às razões apresentadas. Essas razões baseiam-se em provas demonstráveis através dos fatos-exemplo, dados estatísticos e testemunhos.

Na dissertação argumentativa mais formal, o desenvolvimento apresenta uma subdivisão, a ANTÍTESE, na qual se refutam possíveis contra-argumentos que possam contrariar a tese ou as provas. Nessa parte, a ordem de importância inverte-se, colocando-se, em primeiro lugar, a refutação do contra-argumento mais forte e, por último, do mais fraco, com o propósito de se depreciarem as ideias contrárias e ir-se, aos pontos, refutando a tese adversa,ao mesmo tempo em que se afasta o leitor ou ouvinte dos contra-argumentos mais poderosos.

Na última parte, a conclusão, enumeraram-se os argumentos e conclui-se, reproduzindo as tese, isto é, faz-se uma SÍNTESE. Além de fazer uma síntese das idéias discutidas, pode-se propor, na conclusão, uma solução para o problema discutido.

Esquema de uma dissertação com antítese

Tema: Vestibular, um mal necessário.

Tese: O vestibular privilegia os candidatos pertencentes às classes mais favorecidas economicamente.

Prova: Os candidatos que estudaram em escolas com infraestrutura deficiente, como as escolas públicas do Brasil, por mais que se esforcem, não têm condições de concorrer com aqueles que frequentaram bons colégios.

Antítese: Mesmo que o acesso à universidade fosse facilitado para candidatos de condição econômica inferior, o problema não seria resolvido, pois a falta de um aprendizado sólido, no ensino fundamental e médio, comprometeria o ritmo do curso superior.

Conclusão (síntese): As diferenças entre as escolas públicas e privadas são as verdadeiras responsáveis pela seleção dos candidatos mais ricos.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
(in Novo Manual da Nova Cultural - Redação, Gramática, Literatura e Interpretação de Textos, de Emília Amaral e outros)

Conceitos e noções gerais sobre a dissertação: disponível em << www.http://www.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?op=redacao/teoria/docs/esquemasdissertacao >>

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Noções básicas para produção de textos

Como fazer uma dissertação argumentativa?

Como fazer nossas dissertações? Como expor com clareza nosso ponto de vista? Como argumentar coerentemente e validamente? Como organizar a estrutura lógica de nosso texto, com introdução, desenvolvimento e conclusão?

Vamos supor que o tema proposta seja Nenhum homem é uma ilha.

Primeiro, precisamos entender o tema.

Ilha, naturalmente, está em sentido figurado, significando solidão, isolamento.

Vamos sugerir alguns passos para a elaboração do rascunho de sua redação.

1. Transforme o tema em uma pergunta:
Nenhum homem é uma ilha?

2. Procure responder essa pergunta, de um modo simples e claro, concordando ou discordando (ou, ainda, concordando em parte e discordando em parte): essa resposta é o seu ponto de vista.

3. Pergunte a você mesmo, o porquê de sua resposta, uma causa, um motivo, uma razão para justificar sua posição: aí estará o seu argumento principal.

4. Agora, procure descobrir outros motivos que ajudem a defender o seu ponto de vista, a fundamentar sua posição. Estes serão argumentos auxiliares.

5.Em seguida, procure algum fato que sirva de exemplo para reforçar a sua posição. Este fato-exemplo pode vir de sua memória visual, das coisas que você ouviu, do que você leu. Pode ser um fato da vida política, econômica, social. Pode ser um fato histórico. Ele precisa ser bastante expressivo e coerente com o seu ponto de vista. O fato-exemplo, geralmente, dá força e clareza à nossa argumentação. Esclarece a nossa opinião, fortalece os nossos argumentos. Além disso, pessoaliza o nosso texto, diferencia o nosso texto: como ele nasce da experiência de vida, ele dá uma marca pessoal à dissertação.

6. A partir desses elementos, procure juntá-los num texto, que é o rascunho de sua redação. Por enquanto, você pode agrupá-los na sequência que foi sugerida:

Os passos

1) interrogar o tema;

2) responder, com a opinião

3) apresentar argumento básico

4) apresentar argumentos auxiliares

5) apresentar fato- exemplo

6) concluir

Como ficaria o esquema

1º parágrafo: a tese

2º parágrafo: argumento 1

3º parágrafo: argumento 2

4º parágrafo: fato-exemplo

5º parágrafo: conclusão

Exemplo de redação com esse esquema:


Tema: Como encarar a questão do erro

Título: Buscar o sucesso

Tese
1º§ O homem nunca pôde conhecer acertos sem lidar com seus erros.

Argumentação

2º§ O erro pressupõe a falta de conheci-mento ou experiência, a deficiência de sintonia entre o que se propõe a fazer e os meios para a realização do ato. Deriva-se de inúmeras causas, que incluem tanto a falta de informação, como a inabilidade em lidar com elas.

3º§ Já acertar, obter sucesso, constitui-se na exata coordenação entre informação e execução de qualquer atividade. É o alinhamento preciso entre o que fazer e como fazer, sendo esses dois pontos indispensáveis e inseparáveis.

Fato-exemplo

4º§ Como atingir o acento? A experiência é fundamental e, na maior das vezes, é alicerçada em erros anteriores, que ensinarão os caminhos para que cada experiência ruim não mais ocorra. Assim, um jovem que presta seu primeiro vestibular e fracassa pode, a partir do erro, descobrir seus pontos falhos e, aos poucos, aliar seus conhecimentos à capacidade de enfrentar uma situação de nova prova e pressão. Esse mesmo jovem, no mercado de trabalho, poderá estar envolvido em situações semelhantes: seus momentos de fracasso estimularão sua criatividade e maior empenho, o que fatalmente levará a posteriores acertos fundamentais em seu trabalho.

Conclusão


5º§ Assim, o aparecimento dos erros nos atos humanos é inevitável. Porém, é preciso, aci-ma de tudo, saber lidar com eles, conscientizar-se de cada ato falho e tomá-los como desafio, nunca se conformando, sempre buscando a superação e o sucesso. Antes do alcance da luz, será sempre preciso percorrer o túnel.

(Redação de aluno.)

Próximo tópico:

Como produzir textos com esquema da antítese


Como incluir a contra-argumentação numa dissertação argumentativa



BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

(in Novo Manual da Nova Cultural - Redação, Gramática, Literatura e Interpretação de Textos, de Emília Amaral e outros)

Conceitos e noções gerais sobre a dissertação:
disponível em << www.http://www.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?op=redacao/teoria/docs/esquemasdissertacao >>

Sola Scriptura.

sábado, 10 de julho de 2010

INSCRIÇÃO DO ENEM 2010 PRORROGADA ATÉ O DIA 16/07

O Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) prorrogaram as inscrições do Enem, que se encerrariam nesta sexta-feira, dia 9, para o próximo dia 16, sexta-feira, às 23h59. A decisão foi tomada pelo presidente do Inep, Joaquim Neto, que atendeu à solicitação dos governadores de Pernambuco, Eduardo Campos, e de Alagoas, Teotônio Villela. Os dois governadores do Nordeste, preocupados com o impacto das chuvas e das enchentes, fizeram o pedido ao secretário executivo do MEC, Henrique Paim, que percorre a região devastada, à frente de um grupo que estuda a reconstrução das escolas destruídas. Quem ainda não fez sua inscrição tem agora mais sete dias para fazê-la, apenas pela internet, no portal www.enem.inep.gov.br. O valor da inscrição é de R$ 35, mas estão isentos os estudantes da última série do ensino médio em escolas públicas e os que que comprovem a impossibilidade de pagamento preenchendo declaração de carência. É fundamental estar munido de CPF e RG próprios, como documentos de identificação. As provas serão realizadas nos dias 6 e 7 de novembro.

Os inscritos não-isentos da taxa têm até o dia 20 de julho para efetuar o pagamento da taxa.

E mais, o CPF continua obrigatório para a inscrição.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Inep/MEC

quarta-feira, 30 de junho de 2010

PROGRAME-SE

21/06/2010 A 09/07/2010: INSCRIÇÕES NO ENEM (WWW.INEP.GOV.BR)

21/06/2010 A 09/07/2010: INSCRIÇÕES NO PITV (PROGRAMA DE ISENÇÃO DA TAXA DE INSCRIÇÃO DO VESTIBULAR) WWW.UFMG.BR

13/08/2010: DIVULGAÇÃO DO PITV

16/08/2010 A 10/09/2010: INSCRIÇÕES VESTIBULAR UFMG (ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS PODEM OPTAR PELO SISTEMA DE BÔNUS. MAIS INFORMAÇÕES: WWW.UFMG.BR )

20/09/2010: DATA LIMITE PARA ENVIO DOCUMENTOS REFERENTE A BÔNUS

06 E 07/11/2010: REALIZAÇÃO DAS PROVAS DO ENEM 2010 (1ª ETAPA - UFMG)

07/01/2011: RESULTADO DO ENEM 2010 (ATENTAR PARA AS DATAS DOS PROGRAMAS PROUNI E SISU)

17/01/2011: LIBERAÇÃO DO COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO VESTIBULAR UFMG

23/01/2011 A 29/01/2011: 2ª ETAPA VESTIBULAR UFMG

segunda-feira, 21 de junho de 2010

TextoSolução: a empresa que tem a solução que você precisa em Produção, Revisão e Consultoria Textual.

FAZEMOS REVISÕES EM: MONOGRAFIAS, TESES, LIVROS E ARTIGOS ACADÊMICOS.

PROPOSTA 1: R$5,00 reais a lauda, uma revisão que envolve:

Adequação do texto à Norma Padrão da Língua Portuguesa;
Adequação de coerências e de coesões textuais, isto é, fluidez contextual no texto;
Adequação do texto às Normas da ABNT;
E, se necessário, revisão metodológica, sinalização de adequações estruturais; isto é, sugestões e orientações para se sanar lacunas estruturais nas relações micro e macro da produção textual; promovendo a construção do texto nos padrões esperados a um trabalho acadêmico-científico.

PROPOSTA 2: R$7,00 reais a lauda, uma revisão que envolve:

Tudo que consta na revisão de R$5 reais;
Mais esclarecimentos, em balões (caixas de texto), dos detalhes das orientações/adequações que foram feitas e sugeridas à produção textual, conforme o que se recomendam as Gramáticas da Língua Portuguesa; ou seja, junto ao texto, às revisões desenvolvidas, seguem aulas de Gramática Contextualizada.

PROPOSTA 3: R$2,00 reais a lauda, uma revisão que envolve:

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sábado, 19 de junho de 2010

Enem 2010: as inscrições estarão abertas na próxima segunda-feira, dia 21/06/2010

As inscrições ao Enem 2010 poderão ser feitas a partir da próxima segunda-feira, dia 21, até o dia 9 de julho. As inscrições serão feitas exclusivamente pela Internet e será exigido o número de CPF do participante.

O CPF é um número único que cada cidadão brasileiro economicamente ativo deve possuir. Ele é individual, o que significa que o participante do Enem não poderá usar o número de CPF de seu pai ou de sua mãe, qualquer que seja sua idade. O próprio sistema de inscrição irá impedir essa prática, pois ao digitar o número do CPF, o sistema buscará informações de seu titular na base de dados da Receita Federal. Quem tiver mais de 16 anos poderá solicitar seu CPF em uma agência do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal ou dos Correios. O pai, a mãe ou o responsável legal deve solicitar CPF para os menores de 16 anos. Não é possível tirar CPF pela Internet.

A taxa de inscrição é de R$ 35,00, mas alunos da última série do Ensino Médio em escolas públicas não a pagam. Poderão ser isentos de taxa os estudantes que tiverem concluído o Ensino Médio nos anos anteriores e estudantes de escolas privadas, desde que não tenham condições de pagá-la e assinem declaração de carência.

Além dos dados cadastrais, o participante deverá responder ao questionário socioeconômico no próprio ato de inscrição. O questionário é composto por poucas questões a serem respondidas diretamente na Internet.

A redação e as quatro provas do Enem, cada uma com 45 questões, serão aplicadas nos dias 6 e 7 de novembro. No sábado, dia 6, haverá prova de ciências da natureza e ciências humanas. No domingo, dia 7, deverá ser feita a redação e haverá prova de matemática, linguagens e códigos. O participante deverá optar por uma língua estrangeira, inglês ou espanhol, no momento da inscrição. Em ambos os dias a prova terá início às 13h. O encerramento ocorrerá às 17h30 no sábado e 18h30 no domingo.

FONTE: Assessoria de Imprensa do Inep/MEC

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Reabertas inscrições ao programa de isenção da taxa do Vestibular 2011

A partir desta quarta-feira, 16, a UFMG recebe inscrições ao programa de isenção da taxa de inscrição ao Vestibular 2011. O prazo se encerra no dia 9 de julho.

O objetivo da isenção é possibilitar a participação no concurso de candidatos que, em razão de sua condição socioeconômica, não podem arcar com o pagamento da taxa de inscrição. Os candidatos concorrem a isenção integral ou parcial – de 50% do valor da taxa.

Podem requerer o benefício candidatos que tenham concluído o ensino médio ou estejam cursando a última série desse nível; que estejam inscritos no ensino médio por exame supletivo e possam comprovar aprovação em, no mínimo, quatro matérias desse curso; ou que estejam cursando o ensino médio por curso de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e possam comprovar a conclusão do primeiro ano desse curso.

Para se inscrever, o candidato deverá acessar o endereço eletrônico www.ufmg.br/copeve e responder a todas as questões do formulário socioeconômico; imprimir a folha do endereço do destinatário e do endereço do remetente e, depois de preencher os dados do remetente, colá-los, respectivamente, na frente e no verso de um envelope tamanho ofício; imprimir o comprovante de inscrição e guardá-lo, tendo em vista que os dados nele contidos deverão ser utilizados, posteriormente, para permitir o acesso, também pela internet, ao resultado final do programa de isenção; providenciar cópias de toda a documentação comprobatória, de acordo com a situação econômica do seu grupo familiar, e colocá-las no envelope; postar o envelope em qualquer agência dos Correios no máximo até o dia 12 de julho; guardar o comprovante de postagem que lhe será entregue nos Correios, pois somente esse documento poderá servir para, se necessário, comprovar o correto encaminhamento da documentação comprobatória, sem a qual nenhuma inscrição solicitada será efetivada.

Para o candidato que não dispuser de computador e/ou acesso à internet, serão disponibilizados postos de atendimento, de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h30, no Centro Cultural da UFMG (avenida Santos Dumont, 174, Centro de Belo Horizonte) e na sede da Comissão Permanente do Vestibular (Copeve), no campus Pampulha (avenida Presidente Antônio Carlos, 6.627, Unidade Administrativa III, 2º andar).

Todos os requerimentos de isenção devidamente preenchidos, documentados e encaminhados à UFMG no prazo determinado serão rigorosamente analisados por um grupo de trabalho. Ao final do processo, serão selecionados os candidatos aptos a receber o benefício da isenção integral ou da isenção parcial.

O resultado do programa de isenção da taxa de inscrição ao Vestibular UFMG 2011 será divulgado, a partir do dia 13 de agosto, no endereço eletrônico www.ufmg.br/copeve ou pelos telefones (31) 3409-6700 e 3409-4408, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. O edital com todas as informações está disponível no site www.ufmg.br/copeve.

FONTE: Assessoria de Imprensa da UFMG

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O TEMA DA REDAÇÃO DO ENEM 2010


Já não é mais novidade que o Enem apresenta proposta de redação contextualizada e de temas políticos-sociais. Mas ainda assim, muitos alunos demonstram dificuldades na hora de relacionar os fragmentos de textos que vem no comando da questão.

O melhor a fazer, é um esquema padrão, ou seja, um planejamento da tese a ser defendida e para isso o aluno não poderá esquecer da tríplice avaliação em jogo: técnica, gramática e cosmovisão. Traduzindo: é necessário ter o conhecimento do gênero textual cobrado; conhecimentos gramaticais e leitura de mundo.

Diferente de outros concursos, que podem apresentar estilos variados, a redação do Enem, normalmente cobra um único estilo: o dissertativo-argumentativo, por isso, a necessidade do aluno produzir diversos textos apostando em temas diferentes.

Minha aposta:

Por estarmos a dois dias da estreia da Copa do Mundo no Continente africano (atentar para as questões históricas e geopolíticas desse continente, é outra aposta), evento que não vai durar mais do que um mês e que, em dias de Copa, estará nas capas dos principais jornais, revistas e principalmente da televisão, é a minha maior aposta temática da redação para esse ano, seguida, é claro de uma segunda hipótese: o cenário político, já que estamos em pleno ano eleitoral e a guerra entre candidatos parece ter começado mesmo antes do período eleitoral.

Sola Scriptura.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Disponível boletim de desempenho do Enem


Os mais de 2,5 milhões de estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2009 poderão acessar seus boletins de desempenho a partir dessa segunda-feira, 31 de maio. Ao entrarem no sistema, os alunos terão as cinco notas do exame e poderão comparar com a média do Brasil, por faixa e gráficos. As notas são as mesmas publicadas em janeiro deste ano, agora disponibilizadas em PDF.

O estudante conseguirá ver seu desempenho para cada área do conhecimento (Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias), mais a redação.

Para visualizar o boletim, o aluno precisa ter em mãos o número do CPF e a senha, gerada no momento da inscrição ao Enem no ano passado. Caso o aluno tenha perdido a senha, poderá recuperá-la pelo sistema que gera o boletim.

As notas foram calculadas por meio da Teoria de Resposta ao Item, a TRI. A média dos concluintes regulares nas provas objetivas foi de 500 pontos. Para a redação, a média foi de 601,5, em uma escala de 0 a 1000. O critério de correção da redação não foi alterado.

O aluno terá acesso ao boletim individual de resultados pela página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/ MEC) a partir de segunda-feira, dia 31.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Inep/MEC

http://www.enem.inep.gov.br/

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Fim da greve

As aulas recomeçam amanhã, quinta-feira, dia 27/05/2010.

Sola Scriptura.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Greve de professor

Após 41 dias de lutas, reivindicações, assembleias, e mesmo assim o governador de Minas mostra-se indiferente à luta da classe desses trabalhadores e o faz, como diria o professor Anis José Leão porque “educação não é fábrica de automóvel” e só provoca caos quando vão às ruas protestar contra o pífio salário pago.
Até mesmo quem deveria estar do lado dos professores, pois são elementos ligados diretamente no processo educacional, deixam-se levar pela manipulação explicativa de notas “pagas” pelo governo mascarando o salário desse profissional que é em Minas é um dos piores no Brasil.
Alguns cidadãos já me alertaram que quando fiz a opção da docência, o fiz sabendo que o salário é baixo. Concordo! Mas não justifica aceitar de forma “bovina” essa situação, já que o próprio governo tem criado metas educacionais e planos pedagógicos cada vez mais complexos, como por exemplo ENEM e tantas outras avaliações que a população desconhece como PAAE/SIMAVE, Prova Brasil e por aí vai... Ou seja, como esse profissional poderá se atualizar, reciclar, qualificar em nome da qualidade do ensino público se o salário que recebe é inferior ao de muitas profissões braçais? (Aliás, essa pergunta é reprodução da coluna de Opinião do HOJE EM DIA, edição do dia 19-05-2010 e que para mim tem sido o único jornal imparcial da capital que tem dado cobertura ao movimento.) E o que é denunciado na coluna é verdade! Convivemos com profissionais que dobram a carga horária para ter uma compensação salarial digna e com o excesso de horas-aulas já sabemos que a qualidade do ensino não é o mesmo.
A intransigência do governo é tão ditatorial que viola os princípios básicos da Constituição Federal, que até uns dias atrás era o Regulamento Maior, hoje pode ser interpretada de acordo com situações e interesses peculiares...
Sei que a maioria da população nesse momento só está preocupada com uma coisa: os filhos em casa, quando na verdade deveriam estar aliada à luta por um ensino cada vez melhor e isso implica utilizar-se de todos os meios necessários e democráticos para se chegar a um acordo.
A pergunta que faço é essa: E se a Associação de pais unisse ao movimento e cobrasse do governo uma posição? E se a sociedade, ao invés de julgar ou ficar alheia à luta, resolvesse cobrar dos nossos governantes a qualidade de ensino? [Qualidade de ensino implica melhor valorização de sua mão de obra, neste caso o piso salarial reivindicado pela categoria.]
Seria um surto de lucidez como bem retratou José Saramago em “Ensaio sobre a lucidez” quando uma sociedade inteira respondeu pelas urnas eleitorais o seu desejo?
Vejam bem representantes políticos: o povo de hoje não é mais o mesmo de ontem! Os profissionais que lutam hoje já não são mais o mesmo de outrora, diria que nem são os mesmos de antes da greve! Agora vocês decidem como querem ser lembrados: como fanfarrões que na hora de votar pelo aumento dos próprios salários nem se quer lembram que existe a lei de responsabilidade fiscal, todavia a famigerada lei é lembrada quando se está em jogo é o interesse da sociedade... Com isso, aposentados ficam sem seus reajustes (para um país que envia milhões de reais à ajudas humanitárias, 7,7% de aumento pode significar uma catástrofe financeira), greve de professor é tida como ilegal quando a Constituição postula o contrário e o governo segue fazendo o papel do pintinho “amarelinho” que dizia “não-estou-sentindo-nada-e-não-estou-ouvindo-nada”.
Uma nação, para Lobato, se faz com homens e livros e a relação dos homens com os livros perpassa a educação e seus educadores, senhor governador.

Sola Scriptura.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Concurso Literário

O Senac promove a 4ª edição do Concurso Literário Livro de Graça na Praça, na categoria CONTOS. Os interessados podem se inscrever até o dia 31 de maio. Poderão concorrer pessoas que tenham contos escritos em Língua Portuguesa, que nunca tenham sidos publicados ou divulgados (inclusive em Blogs), sobre o tema "TRADIÇÕES". Serão considerados objetividade, clareza e originalidade.

A premiação será a publicação dos contos vencedores em uma obra literária, junto a autores já consagrados, a ser distribuída na edição 2010 do Livro de Graça na Praça.

O resultado será divulgado no site do Senac Minas - www.mg.senac.br até o dia 15 de junho de 2010. Neste endereço, os interessados também encontramo edital do concurso.

Outras informações poderão ser obtidas pelo 0800-724-4440 ou www.mg.senac.br

Sola Scriptura

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A UFMG “bateu“ a carteira de meu tio

Na edição de 14 de fevereiro de 2010 do HOJE EM DIA, no caderno Domingo, publiquei um artigo intitulado “A carteira de meu tio” no qual, resumi e analisei alguns trechos da obra indicada pela UFMG, bem como parabenizei a instituição pela continuidade na recomendação da leitura de obras literárias.

Na justificativa, explicitei que minha posição favorável à leitura dos clássicos se dava por dois motivos: primeiro, por acreditar, assim como Antonio Candido que a Literatura é um direito de todo o ser humano, portanto não podemos furtar do mesmo o direito de acesso aos clássicos; segundo, o brasileiro tem uma das piores médias de leitura de livros anualmente, mesmo com a indicação de cinco livros literários por vestibular.

Pesquisas recentes ainda revelam o déficit de leitura mostrando que o índice de leitura per capita/ano não chega a dois livros.

No artigo, ainda ressaltei a resistência da UFMG na indicação aos livros já que boa parte das “faculdades” aboliram total ou parcialmente a indicação de obras literárias, contribuindo assim com esse déficit de leitura.

Logo após ler as últimas notícias sobre a adesão da UFMG ao novo Enem, o que mais temia enquanto professor de língua e literatura sobreveio. A leitura dos livros também foi abolida por aquela que vem se destacando como uma das melhores universidades federais do país. E ao ler os depoimentos dos alunos que já compraram os livros e que agora veem a leitura dos mesmos como uma atividade vã, chego a mais uma conclusão:vai ser difícil ganhar dos nossos hermanos argentinos que teem uma média de leitura per capita/ano de 5,8 livros. Mas como virá a Copa do Mundo, daqui a pouco a maioria irá esquecer esses números e iremos celebrar a pátria do futebol que continua sem cultura, sem livros e agora sem vergonha de abolir aquilo que traria o maior desafio aos vestibulandos: os livros!

Sola Scriptura.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

TIRA-DÚVIDAS: Como fica o vestibular da UFMG com a adesão ao Enem?

1. Com a adesão da UFMG ao Enem, precisarei ler os livros recomendados pela UFMG?
Não. A nota do Enen será usada para avaliação integral na primeira etapa. A exceção vale para os candidatos dos cursos de Comunicação, Teatro, Dança e Letras, que continuam a ter os conhecimentos de literatura avaliados na segunda etapa, com indicação de livros para leitura.

2. O que muda em relação à redação?
Não há mais essa prova no vestibular da UFMG. A nota a ser considerada será a da redação feita no Enem.

3. Os alunos carentes continuam a ter possibilidade de pedir isenção da taxa de inscrição do vestibular?
Sim. O programa de isenção da taxa está aberto até segunda-feira (dia 10/05/2010), mas deverá ser reaberto para beneficiar um maior número de estudantes, em data ainda a ser definida.

4. As datas da prova da 2ª etapa, prevista para acontecer entre 3 e 7 de janeiro de 2011, irão mudar?
Sim. Para não coincidir com a divulgação do resultado das provas do Enem (nos dias 6 e 7 de janeiro de 2011), a segunda etapa do vestibular da UFMG deverá ser realizada no fim de janeiro.

5. Como fica o sistema de Bônus?
É mantido. Os bônus de 10% valem para estudantes de escolas públicas e os de 5%, para negros. Eles serão aplicados sobre a nota obtida no Enem. O bônus é considerado também nas notas da segunda etapa.

6. Os candidatos terão que fazer duas inscrições?
Sim. Uma para a prova do Enem e outra para a segunda etapa do vestibular da UFMG. O vestibular será mais barato que no ano passado, mas o valor não foi definido. Quem não for aprovado pelo Enem é automaticamente eliminado do processo seletivo da UFMG, sem direito a restituição do valor cobrado pela prova na Universidade.

Fonte: UFMG

Carta Aberta ao Hoje em Dia

Srs.

Bom dia!

Em 30 de junho de 2009 enviei o seguinte email para os senhores (presidente, diretor comercial, diretor de circulação, administrativo, etc;): (segue cópia fiel do mesmo abaixo)

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

RECLAMAÇÃO COMO FORMA DE SUGESTÃO

De:

Jonas Pinheiro Barbosa (jonaspbarbosa@hotmail.com)

Enviada:

terça-feira, 30 de junho de 2009 15:26:52

Para:

presidente@hojeemdia.com.br; comercial@hojeemdia.com.br

Cc:

editor@hojeemdia.com.br; industrial@hojeemdia.com.br; adm@hojeemdia.com.br; opiniao@hojeemdia.com.br; pesquisa@hojeemdia.com.br





Srs. Diretores e coordenadores do Jornal Hoje em Dia;

Quero deixar aqui registrado minha insatisfação com o Jornal Hoje em Dia não como leitor, todavia como co-assinante[1].

Acredito ser de extrema importância minha colocação, pois no mercado competitivo e no mundo corporativista em que vivemos a regra número um de todo empreendimento é aferir o nível de satisfação do seu cliente para poder atendê-lo cada vez melhor.

Não gostaria de sair do rol de assinantes do Hoje em Dia sem dar-lhes explicações, acredito eu, convincentes do meu pedido de exclusão. E o faço pela última vez por escrito porque não quero ser mais incomodado com o merchandising de uma empresa que já me cansou, o que me deixa realmente preocupado, por se tratar de uma empresa do segmento da comunicação e ironicamente ou propositalmente, o meu pedido de exclusão se dá justamente pela falta dela – a comunicação.

Desde quando assinei o referido Jornal venho tendo problemas com a entrega do mesmo. Fato esse reclamado, registrado inúmeras vezes pelo setor de atendimento e relacionamento com o cliente, o que pela reincidência dos fatos, leva-me a crer que as indagações feitas não foram apuradas, pois os problemas persistiram. Esse pedido de cancelamento de assinatura já solicitado inúmeras vezes anteriormente (como inúmeras vezes foi também a falta de entrega), todavia sempre há um(a) excelente call center que pelas promessas de fidelidade nos faz idiotamente tentar mais uma vez. Talvez essas tentativas só foram consolidadas pelo meu hábito obcecado pela leitura – já que sou professor de língua na rede pública e privada. Como sou formador e multiplicador de opinião não gostaria de continuar com a má impressão do Jornal, haja vista ser um dos melhores de Minas Gerais, apesar do outro se intitular “O jornal dos mineiros”... E é justamente pela qualidade de jornalismo e pela seriedade como o grupo HOJE EM DIA desempenha seu árduo trabalho de informar e pelas oportunidades que nele são dadas através da seção “Jornalistas em formação” é que gostaria de pedir em DEFINITIVO a minha exclusão como assinante, colaborando assim com os senhores, pois pelo menos sairia agora com uma má impressão menor, do que continuar mantendo vivos os problemas dos quais julgo ser de escala primária: a entrega. Não sei para o Jornal, entretanto para mim, a única coisa que se espera de um jornal diário é a ENTREGA DIÁRIA, factual e pontual. Não devo estar pedindo favores quanto a isso! Se for, peço desculpas por não ter usado a palavra antes...

Para tentar resolver esse problema, já dei inúmeros detalhes sobre o local, desde cor do portão, nome de outras ruas que fazem esquina, nomes de estabelecimentos comerciais próximos, dizeres escritos no portão, ou seja, uma infinidade de informações desnecessárias para mim, já que os Correios, a Cemig, a Copasa e outras malas de direta (também sou assinante do Grupo Abril: Nova Escola e Veja) que me entregam todos os periódicos sem nenhuma dessas informações complementares, apenas com o nome da rua e número, o que achava que era suficiente, até tentar assinar o Hoje em Dia. Digo tentar porque não considero que consegui e ainda acredito que pelo números das tentativas, fica provado que eu era o mais interessado na resolução do caso. E lamento não ter conseguido porque o Jornal de fato, me cansou. Estou cansado de tentar... Vou ter que apelar pelo “jornal dos mineiros” mesmo... Ou aquele outro do emblema verde e que está na promoção de incentivo à leitura também. Talvez seja a decisão mais sábia e lúcida a fazer no momento.

Portanto, saio do rol de assinantes (sem ter conseguido ser assinante de fato) sem nenhuma impressão do Jornal, nem boa, nem má. Só não queria sair sem antes explicar o motivo para que os senhores não deixem ocorrer com os próximos assinantes o que ocorreu comigo. Pois tenho aprendido que criticar sempre é mais fácil, mas dar sugestões de melhorias nem sempre o é. Torço pelo fato ter acontecido só comigo... A diferença é que costumo registrar minhas reclamações depois de várias tentativas e às vezes o faço assim, aos diretores e coordenadores que por questão de delegar responsabilidades, nem sempre ficam sabendo de tais fatos, ora aqui reportados.

No entanto, aguardo respostas por parte do Jornal;

Atenciosamente;

Jonas P. Barbosa



[1] Co-assinante porque a assinatura foi feita em nome de minha esposa. Cód. Assinante: A82988, mas os dados para débito em conta são meus.


--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Na ocasião, esteve presente em minha residência o sr. presidente conferindo que o endereço não era difícil de ser encontrado. E para continuar no quadro de assinantes do Jornal, fui gratificado com um mês de assinatura grátis do Jornal, o débito em conta só viria no mês subsequente à degustação.

Umas das piores decisões comerciais que já tomei em minha vida, porque de lá para cá, junto com informação, ganhei uma tremenda dor de cabeça com a entrega do mesmo, um estresse indizível e um recorde infinito de ligações, reclamações, monitoramento de assinatura sem contudo resolver o problema: a entrega pontual e regular, pois quem faz a opção de assinar um jornal diário, o faz pela comodidade e pela qualidade da entrega.

Gostaria que os senhores, entrassem no histórico de minha assinatura (cód. A82988) e vissem o número de reclamações no prazo de dez meses... Se não estou enganado, com a reclamação de hoje (10/05/2010 por atraso na entrega) é a 16ª. Tudo isso em 10 meses de assinaturas... Um casamento que não ia dar certo mesmo da forma que começou em junho de 2009.

E o desencontro de informações é tão grande, que nem os gestores das reclamações conseguem repassar as informações corretas;

vejam abaixo email que tramitou em vossos setores na semana passada, depois de efetuar uma reclamação pelo portal www.hojeemdia.com.br:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Re: modo de entrega irregular-carla de paula 05/04

De:

Rora operacional 2 (rotaoperacional2@gmail.com)

Enviada:

quinta-feira, 6 de maio de 2010 5:20:34

Para:

Jonas Pinheiro Barbosa (jonaspbarbosa@hotmail.com)



Anexos:

1 anexo


image938dfe.j (10,7 KB)




MOTOQUEIRO ESTEVE NO LOCAL E CONVERSOU COM O FILHO DO ASSINANTE ,JORNAL SERA ENTREGUAE COMO SOLICITADO.RICARDO SILVA

Em 5 de maio de 2010 10:26, Jonas Pinheiro Barbosa <jonaspbarbosa@hotmail.com> escreveu:

Srs.

Bom dia!!!

Lendo os emails abaixo, verifiquei que são muitas informações desencontradas para uma mesma reclamação, e isso me deixou muito preocupado...

Ratificando todas as informações, inclusive endereço e modo de entrega do jornal:

NATALIA DAS GRAÇAS BARBOSA
RUA SETE, Nº 137 - VISTA DO SOL
31.990-605 BELO HORIZONTE - MG

ENTREGAR O JORNAL POR BAIXO DO PORTÃO DE GARAGEM o MAIS CEDO POSSÍVEL, POIS SAIO CEDO PARA A ESCOLA.





Sola Scriptura;

Jonas P. Barbosa
Professor de Língua e Literatura

Blogs l www.jonaspbarbosa.blogspot.com
www.uniblog.com.br/jonaspbarbosa

Twitter l http://twitter.com/jonaspbarbosa





Date: Wed, 5 May 2010 09:43:41 -0300
Subject: Re: modo de entrega irregular-carla de paula 05/04
From: rotaoperacional@gmail.com
To: equipecaa@hojeemdia.com.br
CC: Entregairregular_mododeentregairregular@hojeemdia.com.br; jonaspbarbosa@hotmail.com


luis felipe! tal reclamacao nao procede,pois ao verificar o historico constatei que o assinante era de um outro endereco que foi mudodo recentemente,conforme contato este assinante nao mora no bairro vista alegre como foi destrito neste,o seu modo de entrega e jogar pela grade,neste endereco nao tem grade e o jornal foi jogado por cima do portao grande por este motivo caiu no telhado que fica proximo do muro,entregador foi orientado por mim a colocar debaixo do portao ate que seja alterado o modo de entrega,favor orientar o atendente a verificar o historico do assinante e corregir no cadastro-Wanderlei Rodrigues (supervisor de distribuicao)
Em 5 de maio de 2010 08:26, Setor da Central de Atendimento ao Assinante <equipecaa@hojeemdia.com.br> escreveu:


Bom dia!
SR Jonas esposo da assinante Natália das Graças Barbosa assinante desde o ano de 2009, onde assinatura tem vigência até agosto de 2010, entrou em contato reclamando do modo de entrega Irregular, onde entregador está jogando o jornal por cima do telhado podendo danificar o mesmo. Muito insatisfeito solicitando cancelamento, onde motivo o qual é a insatisfação de não ser atendido prontamente , paga a assinatura para receber com qualidade os exemplares e da forma que escolheu onde vendedor informou a opção de entrega que lhe convém. Sr Jonas aguarda um retorno urgente com relação a essas reclamações excedentes. Colocado assinante no acompanhamento de entrega para que seja verificado com o mesmo se já foi solucionado esse problema e hoje dia 05/05 o mesmo ainda não recebeu o jornal. Gentileza fazer contato,
Grata.
Segue dados da assinante:
PA:A 82988
Nome:Natália das Graças Barbosa
Endereço: rua:sete n: 137 bairro: Vista Alegre CEP:31990-140
Tel.:8709-8005
Rota:1/9/4
Carla de Paula CAA.


Atenciosamente,

Setor da Central de Atendimento ao Assinante

Jornal Hoje em Dia
+ equipecaa@hojeemdia.com.br
( (31) 3270-8260
http://www.hojeemdia.com.br/
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Os equívocos do email:

1. Meu bairro é VISTA DO SOL e não Vista Alegre como na solicitação;

2. Meu portão não tem grade, por isso, a entrega CORRETA seria POR BAIXO DO PORTÃO, e JAMAIS por cima, e isso aconteceu e o jornal só serviu mesmo para pardais e gatos que andam em cima do telhado; não contabilizando o problema com a calha entupida!!!!

3. Se alguém esteve em meu endereço, receio que esteve em endereço errado, pois EU AINDA NÃO TENHO FILHOS, como informado pelo sr. Ricardo Silva.

Para resumir, é uma sucessão de erros injustificáveis e irreparáveis, já que desde o início desta fatídica assinatura esses problemas não foram resolvidos.

Como os senhores viram, de minha parte, o contrato foi cumprido, pois já estamos na penúltima parcela do pagamento no débito em conta, restando apenas a última parcela 10/10 que será debitada em 07/06/2010; e a outra parte do acordo? Cumpriram com o contrato de uma assinatura de jornal diário com entregas regulares pela manhã e não às 12:18 (conforme reposição no sábado dia 08/05/2010) e muito menos às 14:20 (conforme recusa de recebimento na reposição de domingo, dia 09/05/2010).


E após esse período, ficou a impressão que tive desde 06/2009; aliás, se tivesse cancelado a assinatura naquela ocasião, teria sido menor a impressão que hoje tenho do jornal.

Lamentavelmente, não posso fazer mais nada a não ser esperar o débito da última parcela, penar para receber os jornais do término da assinatura, orando todos os dias para que no dia seguinte eu consiga receber o jornal no dia, horário e lugar certo...

Isso para não dizer que a entrega foi fiel no meu antigo endereço, e eu, quem pago a assinatura, sobrou estresse, tensão e muitas, muitas decepções com um veículo que deveria levar informação, e que por ironia do destino, pecou justamete nela: a famigerada informação interna.


NADA MAIS A DECLARAR.


Lamentavelmente;

Jonas P. Barbosa
Professor de Língua e Literatura

Blogs l www.jonaspbarbosa.blogspot.com
www.uniblog.com.br/jonaspbarbosa

Twitter l http://twitter.com/jonaspbarbosa Srs.

Bom dia!

Em 30 de junho de 2009 enviei o seguinte email para os senhores (presidente, diretor comercial, diretor de circulação, administrativo, etc;): (segue cópia fiel do mesmo abaixo)

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RECLAMAÇÃO COMO FORMA DE SUGESTÃO

De:

Jonas Pinheiro Barbosa (jonaspbarbosa@hotmail.com)

Enviada:

terça-feira, 30 de junho de 2009 15:26:52

Para:

presidente@hojeemdia.com.br; comercial@hojeemdia.com.br

Cc:

editor@hojeemdia.com.br; industrial@hojeemdia.com.br; adm@hojeemdia.com.br; opiniao@hojeemdia.com.br; pesquisa@hojeemdia.com.br





Srs. Diretores e coordenadores do Jornal Hoje em Dia;

Quero deixar aqui registrado minha insatisfação com o Jornal Hoje em Dia não como leitor, todavia como co-assinante[1].

Acredito ser de extrema importância minha colocação, pois no mercado competitivo e no mundo corporativista em que vivemos a regra número um de todo empreendimento é aferir o nível de satisfação do seu cliente para poder atendê-lo cada vez melhor.

Não gostaria de sair do rol de assinantes do Hoje em Dia sem dar-lhes explicações, acredito eu, convincentes do meu pedido de exclusão. E o faço pela última vez por escrito porque não quero ser mais incomodado com o merchandising de uma empresa que já me cansou, o que me deixa realmente preocupado, por se tratar de uma empresa do segmento da comunicação e ironicamente ou propositalmente, o meu pedido de exclusão se dá justamente pela falta dela – a comunicação.

Desde quando assinei o referido Jornal venho tendo problemas com a entrega do mesmo. Fato esse reclamado, registrado inúmeras vezes pelo setor de atendimento e relacionamento com o cliente, o que pela reincidência dos fatos, leva-me a crer que as indagações feitas não foram apuradas, pois os problemas persistiram. Esse pedido de cancelamento de assinatura já solicitado inúmeras vezes anteriormente (como inúmeras vezes foi também a falta de entrega), todavia sempre há um(a) excelente call center que pelas promessas de fidelidade nos faz idiotamente tentar mais uma vez. Talvez essas tentativas só foram consolidadas pelo meu hábito obcecado pela leitura – já que sou professor de língua na rede pública e privada. Como sou formador e multiplicador de opinião não gostaria de continuar com a má impressão do Jornal, haja vista ser um dos melhores de Minas Gerais, apesar do outro se intitular “O jornal dos mineiros”... E é justamente pela qualidade de jornalismo e pela seriedade como o grupo HOJE EM DIA desempenha seu árduo trabalho de informar e pelas oportunidades que nele são dadas através da seção “Jornalistas em formação” é que gostaria de pedir em DEFINITIVO a minha exclusão como assinante, colaborando assim com os senhores, pois pelo menos sairia agora com uma má impressão menor, do que continuar mantendo vivos os problemas dos quais julgo ser de escala primária: a entrega. Não sei para o Jornal, entretanto para mim, a única coisa que se espera de um jornal diário é a ENTREGA DIÁRIA, factual e pontual. Não devo estar pedindo favores quanto a isso! Se for, peço desculpas por não ter usado a palavra antes...

Para tentar resolver esse problema, já dei inúmeros detalhes sobre o local, desde cor do portão, nome de outras ruas que fazem esquina, nomes de estabelecimentos comerciais próximos, dizeres escritos no portão, ou seja, uma infinidade de informações desnecessárias para mim, já que os Correios, a Cemig, a Copasa e outras malas de direta (também sou assinante do Grupo Abril: Nova Escola e Veja) que me entregam todos os periódicos sem nenhuma dessas informações complementares, apenas com o nome da rua e número, o que achava que era suficiente, até tentar assinar o Hoje em Dia. Digo tentar porque não considero que consegui e ainda acredito que pelo números das tentativas, fica provado que eu era o mais interessado na resolução do caso. E lamento não ter conseguido porque o Jornal de fato, me cansou. Estou cansado de tentar... Vou ter que apelar pelo “jornal dos mineiros” mesmo... Ou aquele outro do emblema verde e que está na promoção de incentivo à leitura também. Talvez seja a decisão mais sábia e lúcida a fazer no momento.

Portanto, saio do rol de assinantes (sem ter conseguido ser assinante de fato) sem nenhuma impressão do Jornal, nem boa, nem má. Só não queria sair sem antes explicar o motivo para que os senhores não deixem ocorrer com os próximos assinantes o que ocorreu comigo. Pois tenho aprendido que criticar sempre é mais fácil, mas dar sugestões de melhorias nem sempre o é. Torço pelo fato ter acontecido só comigo... A diferença é que costumo registrar minhas reclamações depois de várias tentativas e às vezes o faço assim, aos diretores e coordenadores que por questão de delegar responsabilidades, nem sempre ficam sabendo de tais fatos, ora aqui reportados.

No entanto, aguardo respostas por parte do Jornal;

Atenciosamente;

Jonas P. Barbosa



[1] Co-assinante porque a assinatura foi feita em nome de minha esposa. Cód. Assinante: A82988, mas os dados para débito em conta são meus.


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Na ocasião, esteve presente em minha residência o sr. presidente conferindo que o endereço não era difícil de ser encontrado. E para continuar no quadro de assinantes do Jornal, fui gratificado com um mês de assinatura grátis do Jornal, o débito em conta só viria no mês subsequente à degustação.

Umas das piores decisões comerciais que já tomei em minha vida, porque de lá para cá, junto com informação, ganhei uma tremenda dor de cabeça com a entrega do mesmo, um estresse indizível e um recorde infinito de ligações, reclamações, monitoramento de assinatura sem contudo resolver o problema: a entrega pontual e regular, pois quem faz a opção de assinar um jornal diário, o faz pela comodidade e pela qualidade da entrega.

Gostaria que os senhores, entrassem no histórico de minha assinatura (cód. A82988) e vissem o número de reclamações no prazo de dez meses... Se não estou enganado, com a reclamação de hoje (10/05/2010 por atraso na entrega) é a 16ª. Tudo isso em 10 meses de assinaturas... Um casamento que não ia dar certo mesmo da forma que começou em junho de 2009.

E o desencontro de informações é tão grande, que nem os gestores das reclamações conseguem repassar as informações corretas;

vejam abaixo email que tramitou em vossos setores na semana passada, depois de efetuar uma reclamação pelo portal www.hojeemdia.com.br:

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Re: modo de entrega irregular-carla de paula 05/04

De:

Rora operacional 2 (rotaoperacional2@gmail.com)

Enviada:

quinta-feira, 6 de maio de 2010 5:20:34

Para:

Jonas Pinheiro Barbosa (jonaspbarbosa@hotmail.com)



Anexos:

1 anexo


image938dfe.j (10,7 KB)




MOTOQUEIRO ESTEVE NO LOCAL E CONVERSOU COM O FILHO DO ASSINANTE ,JORNAL SERA ENTREGUAE COMO SOLICITADO.RICARDO SILVA

Em 5 de maio de 2010 10:26, Jonas Pinheiro Barbosa <jonaspbarbosa@hotmail.com> escreveu:

Srs.

Bom dia!!!

Lendo os emails abaixo, verifiquei que são muitas informações desencontradas para uma mesma reclamação, e isso me deixou muito preocupado...

Ratificando todas as informações, inclusive endereço e modo de entrega do jornal:

NATALIA DAS GRAÇAS BARBOSA
RUA SETE, Nº 137 - VISTA DO SOL
31.990-605 BELO HORIZONTE - MG

ENTREGAR O JORNAL POR BAIXO DO PORTÃO DE GARAGEM o MAIS CEDO POSSÍVEL, POIS SAIO CEDO PARA A ESCOLA.





Sola Scriptura;

Jonas P. Barbosa
Professor de Língua e Literatura

Blogs l www.jonaspbarbosa.blogspot.com
www.uniblog.com.br/jonaspbarbosa

Twitter l http://twitter.com/jonaspbarbosa





Date: Wed, 5 May 2010 09:43:41 -0300
Subject: Re: modo de entrega irregular-carla de paula 05/04
From: rotaoperacional@gmail.com
To: equipecaa@hojeemdia.com.br
CC: Entregairregular_mododeentregairregular@hojeemdia.com.br; jonaspbarbosa@hotmail.com


luis felipe! tal reclamacao nao procede,pois ao verificar o historico constatei que o assinante era de um outro endereco que foi mudodo recentemente,conforme contato este assinante nao mora no bairro vista alegre como foi destrito neste,o seu modo de entrega e jogar pela grade,neste endereco nao tem grade e o jornal foi jogado por cima do portao grande por este motivo caiu no telhado que fica proximo do muro,entregador foi orientado por mim a colocar debaixo do portao ate que seja alterado o modo de entrega,favor orientar o atendente a verificar o historico do assinante e corregir no cadastro-Wanderlei Rodrigues (supervisor de distribuicao)
Em 5 de maio de 2010 08:26, Setor da Central de Atendimento ao Assinante <equipecaa@hojeemdia.com.br> escreveu:


Bom dia!
SR Jonas esposo da assinante Natália das Graças Barbosa assinante desde o ano de 2009, onde assinatura tem vigência até agosto de 2010, entrou em contato reclamando do modo de entrega Irregular, onde entregador está jogando o jornal por cima do telhado podendo danificar o mesmo. Muito insatisfeito solicitando cancelamento, onde motivo o qual é a insatisfação de não ser atendido prontamente , paga a assinatura para receber com qualidade os exemplares e da forma que escolheu onde vendedor informou a opção de entrega que lhe convém. Sr Jonas aguarda um retorno urgente com relação a essas reclamações excedentes. Colocado assinante no acompanhamento de entrega para que seja verificado com o mesmo se já foi solucionado esse problema e hoje dia 05/05 o mesmo ainda não recebeu o jornal. Gentileza fazer contato,
Grata.
Segue dados da assinante:
PA:A 82988
Nome:Natália das Graças Barbosa
Endereço: rua:sete n: 137 bairro: Vista Alegre CEP:31990-140
Tel.:8709-8005
Rota:1/9/4
Carla de Paula CAA.


Atenciosamente,

Setor da Central de Atendimento ao Assinante

Jornal Hoje em Dia
+ equipecaa@hojeemdia.com.br
( (31) 3270-8260
http://www.hojeemdia.com.br/
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Os equívocos do email:

1. Meu bairro é VISTA DO SOL e não Vista Alegre como na solicitação;

2. Meu portão não tem grade, por isso, a entrega CORRETA seria POR BAIXO DO PORTÃO, e JAMAIS por cima, e isso aconteceu e o jornal só serviu mesmo para pardais e gatos que andam em cima do telhado; não contabilizando o problema com a calha entupida!!!!

3. Se alguém esteve em meu endereço, receio que esteve em endereço errado, pois EU AINDA NÃO TENHO FILHOS, como informado pelo sr. Ricardo Silva.

Para resumir, é uma sucessão de erros injustificáveis e irreparáveis, já que desde o início desta fatídica assinatura esses problemas não foram resolvidos.

Como os senhores viram, de minha parte, o contrato foi cumprido, pois já estamos na penúltima parcela do pagamento no débito em conta, restando apenas a última parcela 10/10 que será debitada em 07/06/2010; e a outra parte do acordo? Cumpriram com o contrato de uma assinatura de jornal diário com entregas regulares pela manhã e não às 12:18 (conforme reposição no sábado dia 08/05/2010) e muito menos às 14:20 (conforme recusa de recebimento na reposição de domingo, dia 09/05/2010).


E após esse período, ficou a impressão que tive desde 06/2009; aliás, se tivesse cancelado a assinatura naquela ocasião, teria sido menor a impressão que hoje tenho do jornal.

Lamentavelmente, não posso fazer mais nada a não ser esperar o débito da última parcela, penar para receber os jornais do término da assinatura, orando todos os dias para que no dia seguinte eu consiga receber o jornal no dia, horário e lugar certo...

Isso para não dizer que a entrega foi fiel no meu antigo endereço, e eu, quem pago a assinatura, sobrou estresse, tensão e muitas, muitas decepções com um veículo que deveria levar informação, e que por ironia do destino, pecou justamete nela: a famigerada informação interna.


NADA MAIS A DECLARAR.


Lamentavelmente;

Jonas P. Barbosa
Professor de Língua e Literatura

Blogs l www.jonaspbarbosa.blogspot.com
www.uniblog.com.br/jonaspbarbosa

Twitter l http://twitter.com/jonaspbarbosa

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Fim do email enviado ao Hoje em Dia em 10/05/2010