sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Adeus Bia, estou indo embora...

E você sabe por que estou indo embora...

Parece-me que em sua casa ou gestão, não há lugar para mim. Há lugar para todas as outras, menos para mim. E logo eu, que tenho colaborado tanto com você!

Todas as outras tem direito à teoria e prática. De mim, só queres a prática porque acha que a teoria não é apropriada, basta apenas praticar movimentos repetitivos, sem nenhuma explicação do bem que esses movimentos proporcionam, e porque tem de ser assim e não assado!

Ora, ora Bia... Os deuses gregos e do Olimpo que o digam!

Já não bastasse essa cosmovisão discrepante entre nós, e agora, até a outra, que também era coadjuvante, evocaste para provocar-me à ira dando-lhe o auditório, mesmo que esse fosse o lugar reservado a uma dúzia de dias para a aplicação de minha teoria.

Tudo bem que não quiseste um relacionamento harmonioso. Mas daí, entrar em meu recinto alegando que um momento de socialização entre eu e meus adeptos havia se tornado em uma algazarra, mais me pareceu um ataque de ciúmes do que lucidez! O pior é que as outras também já me queixaram dessa sua atitude déspota: invasão de privacidade que designa sua falta de profissionalismo boçal.

E parece-me que fantasma, segundo o dito popular, sabe mesmo para quem aparece! Por que não agir de forma tão ríspida com àqueles que lhe arrancam até as portas de casa? Por que não tiveste a ajuda de seu fiel escudeiro? (O famigerado que tenta imitar uma máquina de cortar papel e parece que nem isso consegue fazer com perfeição!?) Ah Bia são tantas as desilusões que tenho de você...

Por último e não menos importante, agora você quer que eu atue junto com a minha companheira, a minha igual, e no mesmo horário. Se você esqueceu, Bia, deixa-me refrescar sua memória: Esquecestes que o pátio de nossa(?) casa é de terra batida e está cheio de mato? (Você esqueceu de priorizar a limpeza nas férias!) E que a outra área, normalmente chamada de quadra poliesportiva, está em reformas? Se eu tenho causado muito tumulto, sorry Bia!, é porque em minhas atividades ninguém pode ficar parado, entende pelo menos isso, vai!

Não sou eu que estou provocando o êxodo dos alunos de suas outras disciplinas... Porque dos meus, eu cuido muito bem, respeitando todas as regras didáticas e pedagógicas de nossa(?) casa! E colocar eu e minha igual juntas não é solução Bia, serão setenta (70, veja bem... setenta) alunos de faixa etárias diferentes dividindo o mesmo espaço!

Ao pedir que você revisse a decisão esperava algo mais democrático Bia... Jamais esperava ouvir, muito menos de você, que preferiria que a qualidade da aula de Educação Física caísse do que a qualidade das outras (disciplinas). Não é isso que preconiza os PCNs muito menos o CBC Bia! E olha que procurei a definição que me deste e não encontrei nem nos PCNs e nem no CBC: “O Estado quer que os meninos se movimentem independente da qualidade do movimento.” Onde você leu isso Bia!?

Contudo, antes do adeus Bia, gostaria que refletisse muito sobre algumas questões que, confesso, não consegui respostas...

Todas as suas atitudes, que foram tomadas recentemente, são por falta de informação? Acredito que não, né Bia... Estamos na era da informação e a conseguimos por meios mais diversos... O que me leva a pensar, e nem quero acreditar nisso, que seja preconceito, o que seria um repúdio em nosso meio educacional.

Ou seria abuso de poder, implicância com os seus subordinados ou até mesmo desconhecimento dos benefícios da Educação Física para os alunos? Sabe Bia, pelo papel social que tens, ainda não consegui enquadrar sua ação a nenhuma dessas hipóteses!? Pois me parece incoerente ao papel de gestor importunar mais com uma disciplina do que com o patrimônio escolar que não é só do governo, é do povo, é da comunidade, é de todos nós Bia!

Talvez exista tantas outras Bias espalhadas por aí e que estejam lendo essa carta de (de)renúncia, que seja responsável pelo descaso com a educação pública, talvez não pelo viés do discurso, mas das ações que falam mais alto que qualquer discurso!
Já que grandes escolas particulares estimulam os esportes e a educação física na escola, ainda mais em tempos de olimpíadas, não vai ser difícil encontrar um lugar que alguém me ame de verdade, por isso só me resta dizer-lhe:

Adeus Bia, estou indo embora!...

(Quaisquer semelhanças entre os personagens e fatos aqui apontados serão meras coincidências!)

Thaís Cristina Ferreira Pinto
Jonas Pinheiro Barbosa

Professores da Rede Pública

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O legado da família

Jonathan Edwards nasceu em 1703 em Windsor Connecticut. Ele era o único filho homem entre dez filhas, seu pai, Timothy Edwards era pastor, e sua mãe, Esther Stoddard era filha de Solomon Stoddard, um famoso reverendo da época.


Solomon Stoddard, avô de Edwards, era um Puritano em todo significado da palavra, foi o líder espiritual da cidade de Northampton, Massachusetts por 57 anos.

Dois anos antes de sua morte, seu neto Jonathan Edwards subiu de pastor assistente para pastor.


Jonathan Edwards aprendeu muito com o avô principalmente a importância de trabalhar duro e estudar bastante. Ainda bem novo, Edwards aprendeu a escrever. O pai dele lhe ensinou o latim e outros idiomas como grego e hebraico. Aos seis anos de idade ele já conseguia conjugar os verbos em latim.


O domínio destes idiomas lhe ajudaria depois a ser um perito em estudos da Bíblia Sagrada e um mensageiro poderoso da Palavra de Deus.


Aos 13 anos de idade, Jonathan Edwards entrou na Faculdade de Yale, e lá estudou teologia. E como aquele garoto amava estudar. Ele freqüentemente passava 14 horas por dia estudando sobre a Palavra de Deus.


Em 1720, Edwards se formou em Yale, como o primeiro de sua classe. E começou cedo na carreira pastoral. Edwards lutou para resgatar o significado de verdadeira revivificação cristã.


Sua geração foi a segunda geração dos Puritanos. A primeira geração tinha trabalhado duro e sido muito diligente para semear a semente do evangelho e fazer da América um lugar no alto da Colina, onde fossem resgatadas muitas vidas para o Senhor.


Mas agora, a segunda geração tinha perdido muito seu desejo espiritual. Eles tinham perdido a vontade e o zelo necessários para continuar a expansão do reino de Deus.


Assim Edwards começou uma de suas séries de sermões, com muita oração para acordar a congregação sonolenta que tinha se envolvido demais com seus próprios negócios e suas próprias vidas, deixando em segundo lugar a vontade de Deus, se preocupando mais com sua vida cotidiana do que com Cristo e seu reino. Em 1731, Edwards pregou a mensagem: " Deus se glorificou na dependência do homem.'' Nisto, ele atacou o liberal argumento, que pecado somente era uma condição de ignorância. Ele acreditava que o pecado humano era uma inimizade inerente contra Deus e que a salvação significava uma mudança de coração.


Esta mensagem desafiou os cristãos a procurarem em seus corações seus mais íntimos pecados e se arrepender de cada um deles. Sem dúvida Edwards foi um grande homem de Deus que muito colaborou, direta e indiretamente, para o reavivamento bíblico, e para que hoje eu e você possamos conhecer a Palavras de Deus e seu significado.


Contudo, em nenhuma área Edwards foi mais bem sucedido do que em seu papel como pai. Edwards e sua esposa Sarah tiveram onze filhos. Apesar de um horário de trabalho rigoroso que incluía acordar às 4:30 da manhã ler e escrever em sua biblioteca, viagens extensas, e reuniões administrativas infinitas, ele fazia questão de dedicar muito de seu tempo aos seus filhos.


Apesar de sua vida agitada, Edwards se comprometeu a passar pelo menos uma hora por dia com eles, principalmente lhes ensinando princípios cristãos.


E se ele perdesse um dia porque estava viajando, acumularia essas horas e as passaria com os filhos quando voltasse.


Sem dúvida Edwards deixou um importante legado aos seus filhos, assim como seu avô havia deixado para seu pai, e seu pai deixará para ele.


O dicionário Aurélio nos diz que legado é um valor previamente determinado, ou objetos previamente individuados, que alguém deixa a outrem. E o principal legado que Edwards deixou a seus filhos foram seus princípios cristãos.


Recentemente, o estudante Benjamim B. Warfield de Princeton encontrou, depois de muitas pesquisas, 1.394 descendentes conhecidos de Edwards. E nessa pesquisa podemos constatar o maravilhoso legado que Edwards deixou aos seus descendentes através de sua vida cristã. Dos 1.394 descendentes de Edwards:

3 se tornaram presidentes de universidades,

3 senadores dos Estados Unidos

30 juizes

100 advogados

60 médicos

65 professores de universidades

75 oficiais de exército e marinha

100 pregadores e missionários

60 escritores de destaque

1 vice-presidente dos Estados Unidos

80 altos funcionários públicos,

250 formados em universidades, entre eles governadores de Estados e diplomatas enviados a outros países.

Os descendentes de Jonathan Edwards não custaram ao Estado um dólar.

Por outro lado, Benjamim B. Warfield também pesquisou a vida de Max Jukes, um famoso ateu, contemporâneo a Edwards, o qual frequentemente atacava os discursos, a ideologia e as pregações de Edwards. Max Jukes, o ateu, viveu uma vida ímpia, casou-se com uma jovem ímpia, e também deixou um legado para seus descendentes, da descendência dessa união entre Jukes e sua esposa, pesquisada por Benjamim, constatou-se que de todos seus descendentes encontrados:


310 morreram como indigentes.

150 foram criminosos, sendo 78 assassinos

100 eram alcoólatras

Mais da metade das mulheres, prostitutas

Os 540 descendentes de Jukes custaram ao Estado 1.250.000 dólares.

A história de Jonathan Edwards é um exemplo do que alguns sociólogos chamam a "regra das cinco gerações." Como um pai cria seus filhos e o amor que eles dão, os valores que ensinam, o ambiente emocional que oferecem, a educação que provêem, não só influencia seus filhos, mas as quatro gerações seguintes. Em outras palavras, o que os pais fazem pelos seus filhos permanecerá pelas próximas cinco gerações.


O exemplo de Jonathan Edwards nos mostra a importância de deixarmos esse legado cristão aos nossos filhos.


Mas a teoria das cinco gerações trabalha de ambos os modos. Se não nos esforçarmos para sermos bons pais e transmitirmos princípios cristãos, nossa negligência pode infestar gerações. Considere o caso de Max Jukes.

Max Jukes teve problemas com a bebida, que o impediu de manter um trabalho fixo. Também o impediu de demonstrar muita preocupação pela esposa e os filhos.


Claro que isto não significa que as pessoas simplesmente são um produto direto de seus pais, ou que seu futuro está determinado pela sua descendência.


Houve muitos que descenderam de homens como Jukes e superaram grandes obstáculos para ter sucesso. Outros só vieram de casas amorosas como Edwards e causaram grandes problemas. Mas estas são as exceções, não a regra.


As histórias de Jonathan Edwards e Max Jukes oferecem lições poderosas sobre o legado que nós deixaremos como pais. Daqui a cinco gerações é bem provável que as nossas realizações profissionais serão esquecidas. Na realidade, nossos descendentes podem pouco saber sobre nós ou nossas vidas.


Mas o modo como somos pais hoje e princípios que transmitimos afetarão diretamente não só nossos filhos, mas também nossos netos, bisnetos e as gerações que se seguem.


Como dizia Edwards: Deus fez todas as coisas com um propósito, e Deus também tem um propósito para todos nós, Nenhum homem vive em vão, todos nós deixaremos um legado. Qual será o seu?


"Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor, que em seus mandamentos tem grande prazer... Sua descendência será poderosa na terra; a geração dos justos será abençoada". (Salmos 112.1-2)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Cartela de cursos da Associação Cultural Teia de Textos

ASSOCIAÇÃO CULTURAL TEIA DE TEXTOS[1]

CURSOS LIVRES DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

1º. semestre/2010

Com larga experiência na formação de leitores e na capacitação de educadores, a Associação Cultural Teia de Textos foi fundada por Maria Antonieta Pereira, na Faculdade de Letras/UFMG, como um projeto de pesquisa intitulado A tela e o texto, no ano de 1998. Seu principal objetivo tem sido a elevação dos níveis de leitura, cultura e produção de textos da população brasileira.

Atualmente, a Associação conta com vários profissionais experientes que oferecem formação de qualidade aos educadores.

Os cursos oferecidos são adaptados ao perfil e às expectativas dos inscritos, constando de aulas teóricas, experiências práticas e bibliografia atualizada, numa perspectiva de rede que busca integrar educadores e educandos.

CONFIRA NO ARQUIVO EM ANEXO OS CURSOS OFERECIDOS POR NOSSA EQUIPE!



[1] Informamos que Associação Cultural Teia de Textos é o novo nome da Associação Cultural Tela e Texto, fundada por Maria Antonieta Pereira, na Faculdade de Letras/UFMG, como um projeto de pesquisa no ano de 1998.

--
ASSOCIAÇÃO CULTURAL TEIA DE TEXTOS
Rua Frei Leopoldo, 39 / sala 18
Bairro Ouro Preto
Belo Horizonte – MG
31310-180
Telefones: (31) 3586-2511
Horário de atendimento: todos os dias, de 13h às 17h.
Registro SIEX no. 10.416
Registro na Biblioteca Nacional no. 318.742
Registro no INPI 20040B900086

-------------------------------------------------------------------------------------------------

CARTELA DE CURSOS:

CURSOS DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL – 1º. semestre/2010

1- Leitura e escrita de telas e textos

As novas práticas de leitura e produção de textos utilizam os recursos das
artes, das tecnologias e das mídias contemporâneas, com base em
sistemas de redes. Discussão e aplicação de leitura e produção de textos
em sala de aula. Dificuldades e alternativas da produção de textos hoje.
Critérios de avaliação de textos produzidos pelos alunos, com base nas
condições de textualidade. Alfabetização, letramento e inclusão digital.

2- Formação de leitores e TV brasileira

Breve histórico da formação de leitores no Brasil. Relações entre níveis de
leitura e cultura audiovisual. A cultura televisiva do Brasil e a (in)formação
dos leitores – problemas, confluências e resultados. A TV comercial e a TV
educativa: projetos divergentes? Televisão, vídeo e novos gêneros
literários: leitura de telas como suporte para leitura de textos em sala de
aula e fora dela. TV digital, computador e leitura/produção de textos.
Aplicações e avaliação de resultados.

3- Literatura na tela – traduções de obras ficcionais

A cultura cinematográfica em Belo Horizonte e sua interferência na
produção literária. Cultura letrada e sua distribuição pela cultura de
massa. Relações entre literatura e cinema na atualidade: adaptação?
tradução? Os hipertextos da literatura e do cinema mineiros. Estudo de
filmes da Mostra Minas de Cinema e Vídeo: os gêneros da atualidade.
Contos e curtas: estudo de casos das traduções entre literatura e cinema
em Minas. Os filmes na sala de aula – exercícios, aplicações, avaliação.

4- Letramento e inclusão digital

Leitura, comunicação e educação. O computador como uma máquina de
leitura e produção de textos: consequências práticas na escola. As
ferramentas do mundo virtual e as práticas docentes da atualidade. As
transformações do cotidiano e o perfil dos jovens brasileiros.
Analfabetismo funcional e inclusão digital: desafios e alternativas. O papel
do computador no letramento de crianças, jovens e adultos. Estudo de
casos bem sucedidos de uso do computador na sala de aula. Os novos
gêneros literários e estratégias de ensino de Língua Portuguesa.

5- Capacitação de alfabetizadores contemporâneos – módulo
II

Análise das dificuldades da escola formal para formar leitores e produtores
de texto. O fenômeno do analfabetismo funcional: formas de evitá-lo,
articulação entre alfabetização e letramento. Estudo das funções sociais
das tecnologias da leitura/escrita (letramento) em grupos de crianças,
jovens, adultos e idosos. Quais são as causas do analfabetismo funcional?
Por que os estudantes não aprendem? Como levar o aluno a construir
conhecimento acerca do sistema de escrita?

6- Educação ecológica

Estudo da ecologia como tema transversal proposto pelos PCNs e sua
aplicação concreta nas escolas. Reflexão sobre a mudança de paradigmas:
do antropocentrismo para o biocentrismo, e suas consequências sociais e
educacionais. Os sete saberes necessários para a educação do futuro:
considerações acerca de sociedades sustentáveis, éticas e orientadas por
uma inteligência coletiva. As lendas indígenas do Brasil: inteligência
coletiva, memória cultural e ecologia. Como organizar aulas atrativas e
contribuir para a melhoria da vida no planeta Terra.

7- Bibliotecas funcionais

As bibliotecas como importantes equipamentos culturais da atualidade.
Bibliotecas, centros culturais, centros de convivência e telecentros:
conjunções possíveis para a formação de leitores. As bibliotecas públicas
escolares e comunitárias: como transformá-las em espaços produtivos.
Como organizar bibliotecas comunitárias usando um simples manual.
Atividades culturais necessárias à biblioteca do século 21. Análise de
experiências bem sucedidas de bibliotecas em funcionamento.

8- Criatividade e senso crítico através da literatura infantil

A filosofia como instrumento fundamental na formação de leitores
críticos, desde a infância. As redes possíveis entre filosofia e literatura
infantil, a partir da sala de aula. Mudança de paradigmas e o surgimento
de uma nova ética: como formar hoje leitores e cidadãos? Aplicação de
exercícios concretos em situações de aprendizagem. Análise de
experiências bem sucedidas de formação ético-literária.

9- A lógica como instrumento da argumentação

Localizar e/ou construir os aspectos centrais da argumentação em textos
opinativos. A sociedade atual, o mercado de trabalho e as habilidades
argumentativas. Uso de Lógica, Filosofia e Análise do Discurso como
ferramentas que favorecem as atividades pedagógicas (formação de
leitores/redatores, projetos de ensino-aprendizagem, planejamento de
aulas, avaliação de resultados).

10- Jogo, brinquedo e brincadeira na escola

A brincadeira levada a sério. O papel dos jogos e das brincadeiras em
nossa cultura e no contexto escolar. A brincadeira e a ficção como formas
de as crianças acessarem a realidade. O desenvolvimento infantil e a
aprendizagem com base em jogos (aplicações práticas, análise de casos,
avaliação). O papel do professor como mediador: o lúdico e a aquisição de
conhecimento.

11- A dimensão estética na formação humana: a música em
diálogo com diferentes linguagens no contexto do letramento

Relação entre música e aprendizado, nos dias de hoje. Os gêneros
musicais próprios da infância e da juventude atuais: dominação cultural?
interculturalidade? machismo? afirmação étnica? apologia da violência?
contestação cultural? A riqueza da cultura musical do Brasil: inteligência
coletiva, memória cultural e educação. A Música Popular Brasileira e a
poesia: as redes entre cultura popular, cultura de massa e cultura letrada.
A linguagem musical e a formação ética dos cidadãos.

12- Literatura e formação humana: contos de fadas e
literatura infantil em sala de aula

Os contos de fadas habitam o imaginário dos seres humanos há milhares
de anos e portam sentimentos humanísticos coletivos que possibilitam
discutir as questões ecológicas da atualidade. Portadora de valores e
atitudes condizentes com uma cidadania planetária, essa rica literatura
contribui para a formação de leitores éticos, sensíveis e criativos. Análise
dos contos de fadas como hipertextos com múltiplas funções pedagógicoculturais.
Aplicação em sala de aula e outros locais de aprendizagem e
avaliação de resultados.

13 – Computador e produção de texto: letramentos

O padrão linguístico e suas variações. Computador e educação: novos
gêneros textuais, memória cultural e inteligência coletiva. Máquinas de
pensar: os intercâmbios entre inteligência natural e artificial. Inteligências
múltiplas e inteligência animal: consequências das teorias de ensinoaprendizagem
e revolução ecológica. As invenções linguísticas da
juventude na Internet e a gramática como vilã da história. O
analfabetismo funcional e a sociedade da hipermídia: redes de exclusão
cultural. Produção de textos: compromisso de todas as áreas. O professor
de língua escrita como leitor e produtor de texto da atualidade.

Maiores informações: Telefones: (31) 3586-2511
Horário de atendimento: todos os dias, de 13h às 17h. Ou pelo site
www.letras.ufmg.br/atelaeotexto ou ainda pelo e-mail
telatexto@gmail.com


Sola Scriptura.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

"A carteira de meu tio" no HOJE EM DIA

O artigo saiu hoje no caderno Domingo do jornal HOJE EM DIA. Quem tiver oportunidade, compre o jornal, leia e comente sobre o mesmo no link do jornal "Fale conosco": http://www.hojeemdia.com.br/

Sola Scriptura.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A carteira de meu tio

Quero parabenizar a UFMG por mais uma vez ter saído na frente no critério de obras literárias para o vestibular 2011. Todos que me conhecem sabem que sou um grande defensor da leitura obrigatória de obras literárias para o vestibular, quiçá o Enem adote a mesma norma para os anos seguintes.

E minha posição quanto à leitura dos clássicos, dá-se por dois motivos: primeiro, por acreditar, assim como Antonio Candido que a Literatura é um direito de todo o ser humano, portanto não podemos furtar do mesmo o direito de acesso aos clássicos; segundo, o brasileiro tem uma das piores médias de leitura de livros anualmente, mesmo com a indicação de cinco livros literários por vestibular. (Sobre o retrato da leitura no Brasil, acesse http://www.cenpec.org.br/modules/news/article.php?storyid=675 )

E ainda tem certas faculdades abolindo a recomendação de obras literárias no vestibular...

E nessa de recomendação, a UFMG saiu na frente ao indicar em sua seleção o livro de Joaquim Manuel de Macedo “A carteira de meu tio” no ano em que, além do vestibular, os brasileiros irão às urnas escolher seus representantes.

A leitura então da obra de Joaquim Manuel de Macedo não só vai ajudar nas provas objetivas da primeira etapa como também dará excelente contribuição para o (e)leitor ponderar sobre algumas atitudes verossímeis aos nossos dias.

O protagonista da história é um jovem cujo tio financia sua viagem a fim de conhecer melhor o seu “grande livro” – a sua terra! Com uma recomendação apenas: “não escrevas parvoíces na Carteira de teu tio, isto é, não pregues mentiras”.

Então começa uma viagem no mundo político do Brasil do Segundo Império. (Será?) E nessas andanças o jovem recebe de seu compadre Paciência (companheiro de viagem) uma verdadeira aula de política e cidadania, explicando ao moço que um partido político é composto por “três entidades bem diversas: a multidão, que é cauda do partido; os correligionários pensadores, que formam o corpo; e os chefes, que são a cabeça.” Continua: “O tal bicho, como é natural, é ordinariamente governado pela cabeça; digo ordinariamente, porque quando ele se desespera e disparata, tem um mau costume de andar às avessas, e então a cauda arrasta a cabeça”. Já que a cauda é metáfora do povo, “a cauda de qualquer dos nossos dois partidos não sabe, nem procura saber o que quer; segue o movimento que lhe imprime a cabeça, e vai indo...” Ora, se a cauda dos dois partidos do Segundo Império não sabia, nem procurava saber o que quer, imaginem hoje com tantos partidos! Já os chefes dos partidos, segundo explicações do compadre Paciência, “para eles a política não passa de uma guerra de ambições ignóbeis, que se define perfeitamente com estas palavras já muito repetidas: ‘Desces tu, que eu quero subir’.”

Ah! Como eu gostaria que nossos jovens tivessem a aula sobre política que o jovem protagonista de “A carteira de meu tio” teve...

Ainda sobre esses “papagaios políticos” ele explica ao jovem que quer iniciar na carreira política que eles (os políticos) “fazem da política um meio de vida e brigam quando não os deixam mamar nas tetas do Estado”. Isso é Segundo Império? Até parece definição de políticos corruptos do século XXI.

Enfim, quem não for fazer o vestibular da UFMG esse ano deveria ler a obra indicada e dar boas gargalhadas nas aulas que o compadre Paciência deu ao jovem sobre política e cidadania. As pérolas são muitas... Tais como “não há lutas pelas idéias (sic), há brigas por causa do poleiro” (isso mais parece resumo de debate político).

E o esquecimento das promessas nas campanhas políticas não é virtude só do nosso século, queixa-se o compadre Paciência “somos muitas vezes iludidos, descaminhados e indignamente burlados pelos manejos de homens ambiciosos”. E o que dizer desses projetos entre progressistas e conservadores? Mostram um tal progresso de preguiça, que chegam até a subir e descer sem jamais sair de um mesmo lugar! Não... Eles não estavam falando do PAC I nem do PAC II... Na época nem existia isso!!!

O (e)leitor ainda terá surpresas ao ler a historinha dos porcos e do milho que aconteceu na fazenda do compadre Paciência em Cantagalo.
E para não desanimá-los fica o alerta:

O problema do sistema prisional que hoje temos não é privilégio só da nossa geração... E longo meses de férias gozada em detrimento o serviço público já era alvo de crítica do nosso compadre da história...

Mas esqueça tudo isso que estou tentando alinhavar... São apenas divagações de um (e)leitor empolgado com a leitura de um livro. Na verdade, o livro é pura ficção...

Por isso, gostaria de encerrar com uma frase dessa ficção (e quaisquer semelhanças entre os fatos aqui apontados serão meras coincidências):

“Cadeia é destinada para os ladrões, e ladrão é somente quem furta pouco”.

Sola Scriptura.

-------------------------------------------------------------------------------------------------
Publicado no caderno Domingo, Hoje em Dia, Domingo, 14 de Fevereiro de 2010.

Conteúdo programático de Português e Literatura para Ensino Fundamental e Médio

Atendendo aos apelos de muitos colegas de área, coloco à disposição modelo de conteúdo programático das disciplinas de Português e Literatura baseados nos CBCs de cada série e nos PCNs. Segundo eles, não teem encontrado disponível para pesquisa e às vezes, os colégios restringem as informações colocando-as nas áreas restritas. Então está aí, PARA TODO MUNDO VER E COPIAR...



----------------------------------------------------------------------------------------------

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO LITERATURA 1º ANO

UNIDADE I
INTRODUÇÃO À LITERATURA

A plurissignificação da linguagem literária
O texto literário e o texto não literário
A Literatura na Idade Média
Filme: O nome da rosa
História Social do Trovadorismo: as cantigas trovadorescas
O texto teatral: Gil Vicente
Leitura Dramatizada: Farsa de Inês Pereira

UNIDADE II
HISTÓRIA SOCIAL DO CLASSICISMO

O Renascimento: Renascimento e Classicismo
A Linguagem da poesia clássico-renascentista: Os Lusíadas
O Quinhentismo no Brasil: A Literatura de Informação
Leitura: A carta de Caminha

UNIDADE III
HISTÓRIA SOCIAL DO BARROCO

Barroco: A arte da indisciplina
A linguagem barroca: Pe. Antônio Vieira e Gregório de Matos
O Barroco em Portugal: Literatura como missão (Pe. Antônio Vieira)
O Barroco no Brasil: adequação e irreverência (Gregório de Matos)

UNIDADE IV
HISTÓRIA SOCIAL DO ARCADISMO

O Arcadismo: a linguagem árcade
O Arcadismo em Portugal: sonetos de Bocage
O Arcadismo no Brasil: os árcades e a Inconfidência (Tomás Antônio de Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa)


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. PCN+EM 1º ao 3º ano. Brasília: MEC,
1998.

BRASIL. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. CBC: proposta curricular para o ensino fundamental e médio. Língua portuguesa.

CEREJA, W.R.; MAGALHÃES, T.C. Português: Linguagens. Vol. 1. São Paulo: Atual, 1.999.

EMEDIATO, Wander. A fórmula do texto: Redação, argumentação e leitura. São Paulo: Geração Editorial, 2008.

PARADIDÁTICOS: Filmes.



-------------------------------------------------------------------------------------------------



CONTEÚDO PROGRAMÁTICO LITERATURA 2º ANO

UNIDADE I
HISTÓRIA SOCIAL DO ROMANTISMO

A poesia
Romantismo: A arte da burguesia
O Romantismo em Portugal:
A primeira geração Romântica
A segunda geração Romântica
O Romantismo no Brasil
A primeira geração do Romantismo no Brasil
A segunda geração do Romantismo no Brasil
4. O Condoreirismo

UNIDADE II
O ROMANTISMO: A PROSA

O romance romântico e a identidade nacional
O romance indianista
Leitura: O Guarani de José de Alencar e Instinto de nacionalidade de Machado de Assis

UNIDADE III
HISTÓRIA SOCIAL DO REALISMO, DO NATURALISMO E DO PARNASIANISMO

O Realismo: a realidade desnuda
A linguagem da prosa realista
1.1.1 Leitura: “Missa do galo” de Machado de Assis
2. O Realismo em Portugal:
2.1 Leitura: O primo Basílio de Eça de Queirós
3. O Realismo no Brasil: Machado de Assis e a linguagem pensante
Leitura: Dom Casmurro, O Alienista.
O Parnasianismo no Brasil

UNIDADE IV
HISTÓRIA SOCIAL DO SIMBOLISMO

O Simbolismo: a linguagem da música
Parnasianismo x Simbolismo
O Simbolismo em Portugal
O Simbolismo no Brasil
O teatro (romântico x realista)



REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. PCN+EM 1º ao 3º ano. Brasília: MEC, 1998.

BRASIL. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. CBC: proposta curricular para o ensino fundamental e médio. Língua portuguesa.

CEREJA, W.R.; MAGALHÃES, T.C. Português: Linguagens. Vol. 2. São Paulo: Atual, 1.999.

PARADIDÁTICOS: Filmes.



-------------------------------------------------------------------------------------------------



CONTEÚDO PROGRAMÁTICO LITERATURA 3º ANO

(NOTA DO EDITOR: Geralmente, com os 3º anos do E.M., procuro trabalhar com os livros recomendados para o vestibular. Como também sou professor da Rede Pública e nossos alunos, em sua maioria, não teem condições de pagar um cursinho para se igualarem aos concorrentes da Rede Privada, procuro eliminar essa defasagem literária estudando com eles as obras solicitadas. E para o vestibular 2011 da UFMG, ei-las:)

UNIDADE I

A CARTEIRA DE MEU TIO

Estudo da obra de Joaquim Manuel de Macedo
Escola literária, Contextualização
Estudo dos sujeitos, tempo e espaços ficcionais da obra

UNIDADE II

A ESTRELA SOBE

Estudo da obra de Marques Rebelo
Escola literária, contextualização
Estudo dos sujeitos, tempo e espaços ficcionais da obra

UNIDADE III

CONTOS DE APRENDIZ

Estudo da obra de Carlos Drummond de Andrade
Escola literária, contextualização
Estudo dos sujeitos, tempo e espaços ficcionais da obra

UNIDADE IV

‘O DESERTOR’ E ‘O HOMEM E SUA HORA’

Estudo da obra de Silva Alvarenga e Mário Faustino
Escolas literárias, contextualizações
Estudo dos sujeitos, tempo e espaços ficcionais da obra



LEITURAS RECOMENDADAS:

A carteira de meu tio: Joaquim Manuel de Macedo
A estrela sobre: Marques Rebelo
Contos de Aprendiz: Carlos Drummond de Andrade
O desertor (poemas): Silva Alvarenga
O homem e sua hora: Mário Faustino


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

ALVARENGA, Silva. O desertor

ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos de Aprendiz
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. PCNEM 1º ao 3º ano. Brasília: MEC, 1998.

BRASIL. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. CBC: proposta curricular para o ensino fundamental e médio. Língua portuguesa.

FAUSTINO, Mário. O homem e sua hora

MACEDO, Joaquim Manuel de. A carteira de meu tio

REBELO, Marques. A estrela sobe



-------------------------------------------------------------------------------------------------

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PORTUGUÊS 1º ANO

UNIDADE I
AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM E DO DISCURSO

Comunicação humana: linguagem, língua e fala;
Signo linguístico e funções da linguagem
Norma culta e variedades lingüísticas: o preconceito linguístico
Sentido das palavras: denotativo e conotativo (metafórico)
Figuras de linguagem
Interpretação de texto verbal e não verbal: história em quadrinhos, charge e tirinhas.

UNIDADE II
LÍNGUA: USO E REFLEXÃO I

Estrutura das palavras:
Processo de formação de palavras
Ortografia:
Noções gerais sobre ortografia
Novo Acordo ortográfico
3. Interpretação textual

UNIDADE III
LÍNGUA: USO E REFLEXÃO II

Morfossintaxe I: classes de palavras variáveis
Morfossintaxe II: classes de palavras invariáveis
Sintaxe: termos (essenciais, integrantes e acessórios) da oração.
Interpretação textual

UNIDADE IV
TEXTO, COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL

O planejamento do parágrafo
Introdução de modalizadores e expressões de estilo em fórmulas textuais
Interpretação de textos:
Níveis de leitura:
Decodificação
Inferência
Extrapolação



REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. PCN+EM 1º ao 3º ano. Brasília: MEC,
1998.

BRASIL. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. CBC: proposta curricular para o ensino fundamental e médio. Língua portuguesa.

CEREJA, W.R.; MAGALHÃES, T.C. Português: Linguagens. Vol. 1. São Paulo: Atual, 1.999.

EMEDIATO, Wander. A fórmula do texto: Redação, argumentação e leitura. São Paulo: Geração Editorial, 2008.

PARADIDÁTICOS: Jornais, revistas e filmes.



-------------------------------------------------------------------------------------------------

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PORTUGUÊS 2º ANO

UNIDADE I
LÍNGUA: USO E REFLEXÃO

Noções gerais sobre ortografia
Novo Acordo Ortográfico
Morfossintaxe I (classes de palavras variáveis)
Morfossintaxe II (classe de palavras invariáveis)
Sintaxe: termos (essenciais, integrantes e acessórios) da oração
Interpretação de texto verbal e não verbal: charge, tirinha e cartum.

UNIDADE II
AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM E DO DISCURSO:

O modo de organização do discurso narrativo
Elementos estruturais da narrativa
O enredo, a verossimilhança
O tempo e o espaço
O narrador: variantes do narrador em 3ª e em 1ª pessoa
Estudo da notícia, crônica e conto
Interpretação de texto: semântica e interação

UNIDADE III
OS MODOS DE ORGANIZAÇÃO DO DISCURSO:

Gêneros e tipos textuais
Argumentativo:
O texto publicitário, a crítica e o editorial
O modo de organização do discurso argumentativo:
* Argumentos empíricos ou factuais
* A causalidade (argumentos causais)
* Argumentação pragmática (ad consequentiam)
Os argumentos fundados em confrontação
Os argumentos de autoridade e legitimação
Conjunção e argumentação
Interpretação de texto: editorial e crítica


UNIDADE IV

TEXTO, COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL

O planejamento do parágrafo
Introdução de modalizadores e expressões de estilo em fórmulas textuais
Sintaxe de relação: concordância, regência, crase e colocação pronominal
Função do “que” e do “se”:
Como eliminar o vício do queísmo
Interpretação de textos: O teatro.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. PCN+EM 1º ao 3º ano. Brasília: MEC, 1998.

BRASIL. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. CBC: proposta curricular para o ensino fundamental e médio. Língua portuguesa.

CEREJA, W.R.; MAGALHÃES, T.C. Português: Linguagens. Vol. 2. São Paulo: Atual, 1.999.

EMEDIATO, Wander. A fórmula do texto. Redação, argumentação e leitura. São Paulo: Geração Editorial, 2008.

PARADIDÁTICOS: Jornais, revistas e filmes.



-------------------------------------------------------------------------------------------------

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PORTUGUÊS 3º ANO

UNIDADE I

AS CONJUNÇÕES E AS RELAÇÕES LÓGICO-SEMÂNTICAS ENTRE ORAÇÕES:

Noções gerais sobre ortografia
Novo Acordo Ortográfico
Conjunção e argumentação: as relações lógicas
Sintaxe I: O período composto por coordenação
Valores semânticos das orações coordenadas sindéticas (com conjunções)
O modo de organização do discurso
As pessoas do discurso
Enunciação em 1ª pessoa: efeito de subjetividade
Enunciação em 2ª pessoa: efeito de interlocução
Enunciação em 3ª pessoa: efeito de objetividade
Gêneros e tipos textuais:
Narrativo
Contos, romance e novelas
Elementos estruturais da narrativa:
O enredo
Personagens e papéis narrativos
Os esquemas narrativos
Interpretação de texto verbal e não verbal: charge, tirinha e cartum.

UNIDADE II
AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM E DO DISCURSO

Gêneros e tipos textuais
Dissertativo
Artigo de opinião, resenhas, artigos e ensaios.
O modo de organização do discurso dissertativo
Estrutura da argumentação: proposição, tese e persuasão
A argumentação persuasiva
A argumentação demonstrativa
A argumentação retórica
Interpretação de texto: Crônica

UNIDADE III
LÍNGUA: USO E REFLEXÃO

1. Sintaxe II: O período composto por subordinação
1.1 Valores semânticos das orações subordinadas e suas conjunções subordinativas
1.1.1 As orações subordinadas adjetivas
1.1.1.1 As orações subordinadas adjetivas reduzidas
1.1.2 As orações subordinadas adverbiais
1.1.2.1 As orações subordinadas adverbiais reduzidas
2. Interpretação de texto: Reportagem e notícia


UNIDADE IV

TEXTO, COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL

O método sistêmico de produção textual
O planejamento dos parágrafos
Como associar as formas de planejamento do parágrafo às fórmulas textuais de períodos
Introdução de modalizadores e expressões de estilo em fórmulas textuais
Produção de texto: vestibulares e concursos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. PCN+EM 1º ao 3º ano. Brasília: MEC, 1998.

BRASIL. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. CBC: proposta curricular para o ensino fundamental e médio. Língua portuguesa.

CEREJA, W.R.; MAGALHÃES, T.C. Português: Linguagens. Vol. 3. São Paulo: Atual, 1.999.

EMEDIATO, Wander. A fórmula do texto: Redação, argumentação e leitura. São Paulo: Geração Editorial, 2008.

PARADIDÁTICOS: Jornais, revistas e filmes.



-------------------------------------------------------------------------------------------------
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PORTUGUÊS 9º ANO

UNIDADE I

AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM E DO DISCURSO:

Comunicação humana: linguagem, língua e fala;
Noções gerais sobre ortografia: Novo Acordo Ortográfico
O modo de organização do discurso descritivo
As pessoas do discurso
Enunciação em 1ª pessoa: efeito de subjetividade
Gêneros e tipos textuais
Descritivo
Receitas, rótulos e manuais
O modo de organização do discurso descritivo
As operações de descrições
O ponto de vista descritivo


UNIDADE II

AS CONJUNÇÕES E AS RELAÇÕES LÓGICO-SEMÂNTICAS ENTRE ORAÇÕES:

O modo de organização do discurso narrativo
Enunciação em 2ª pessoa: efeito de interlocução
Gêneros e tipos textuais
Narrativo
Contos e romances
Elementos estruturais da narrativa
O enredo
Personagens e papéis narrativos
Os esquemas narrativos
Conjunção e argumentação;
Período composto por coordenação
Tipos de orações coordenadas sindéticas (com conjunções)

UNIDADE III

OS MODOS DE ORGANIZAÇÃO DO DISCURSO:

Gêneros e tipos textuais
Dissertativo
Artigo de opinião, resenhas e artigos.
O modo de organização do discurso dissertativo
Enunciação em 3ª pessoa: efeito de objetividade
Estrutura da argumentação
A argumentação persuasiva
A argumentação demonstrativa
A argumentação retórica
Conjunção e argumentação
Período composto por subordinação
Tipos de orações subordinadas e suas conjunções subordinativas

UNIDADE IV

TEXTO, COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL

O planejamento do parágrafo
Introdução de modalizadores e expressões de estilo em fórmulas textuais
Interpretação de textos:
Níveis de leitura:
Decodificação
Inferência
Extrapolação

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. PCN 5ª a 8ª séries. Brasília: MEC, 1998.

BRASIL. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. CBC: proposta curricular para o ensino fundamental e médio. Língua portuguesa.

DELMATO, Dileta; CASTRO, Maria da Conceição. Português: idéias e linguagens. São Paulo: Saraiva, 2005.

EMEDIATO, Wander. A fórmula do texto. Redação, argumentação e leitura. São Paulo: Geração Editorial, 2008.

PARADIDÁTICOS: Jornais, revistas e filmes.

-------------------------------------------------------------------------------------------------

Espero ter ajudado de algum forma àqueles que andavam se descabelando para entregar planos de ensino anual. Agora é só adequarem à realidade de sua escola.

Os planos acima são sugestivos, podendo ser acrescido ou substituido, de acordo com a realidade de cada escola.

Sola Scriptura.


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Jogos de português

Orientações para a turma 203:

Alunos(as): Acessem o link

http://www.soportugues.com.br/secoes/jogos.php

e clik no quadro "JOGO DOS SUBSTANTIVOS".

Coloque no comentário a sua pontuação... Vamos ver quem fará mais pontos...rsrsrss

As letras K, W e Y são consideradas consoantes ou vogais?

Conforme o novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa, as letras K, W e Y foram incluídas no alfabeto e obedecem às regras gerais que caracterizam consoantes e vogais. Do ponto de vista fonético-fonológico, consoante é um fonema pronunciado com a interrupção do ar feita por dentes, língua ou lábios. Já a vogal é um fonema pronunciado com a passagem livre do ar pela boca. Outra distinção entre um grupo e outro de letras recai sobre a pronúncia: a consoante precisa de uma vogal para formar sílabas e ser pronunciada, e a vogal, não. Ela se basta.

Seguindo essas regras, o Y é uma vogal, já que foi traduzido do alfabeto grego como I e mantém esse som nas palavras em que é usado, como em ioga. Quando aportuguesada, a palavra originalmente grafada com Y passa a ser grafada com I - como em iene, moeda japonesa.

O K corresponde, em português, ao som do C ou QU - como vemos em Kuait -, sendo considerado consoante.

Já o W deve ser empregado de acordo com sua pronúncia na língua original, isto é, ora com som de V, quando proveniente do alemão (como Wagner), ora com som de U, quando de origem inglesa (caso de web). Com isso, a letra W é considerada consoante ou vogal, conforme o uso.

Fonte: Nova Escola
www.ne.org.br

Trema

Um sinal a menos!

O trema, sinal gráfico de dois pontos usado em cima do u para indicar que essa letra, nos grupos que, qui, gue e gui, é pronunciada, será abolido. É simples assim: ele deixa de existir na língua portuguesa. Vale lembrar, porém, que a pronúncia continua a mesma.

COMO É HOJE: agüentar; eloqüente; freqüente; lingüiça; sagüi; seqüestro; tranqüilo; anhangüera.

COMO VAI FICAR: aguentar; eloquente; frequente; linguiça; sagui; sequestro; tranquilo; anhanguera.

NO ENTANTO, o acordo prevê que o trema seja mantido em nomes próprios de origem estrangeira, bem como em seus derivados. Exemplos: Bündchen, Müller, mülleriano.

Fonte: Nova Escola
www.ne.org.br

Acento diferencial

O acento diferencial é utilizado para permitir a identificação mais fácil de palavras homófonas, ou seja, que têm a mesma pronúncia. Atualmente, usamos o acento diferencial:
– agudo ou circunflexo;
– em vocábulos como pára (forma verbal), a fim de não confundir com para (a preposição), entre vários outros exemplos.
• Com a entrada em vigor do acordo, o acento diferencial não será mais usado nesse caso e também nos que estão a seguir:
• péla (do verbo pelar) e pela (a união da preposição com o artigo);
• pólo (o substantivo) e polo (a união antiga e popular de por e lo);
• pélo (do verbo pelar) e pêlo (o substantivo);
• pêra (o substantivo) e péra (o substantivo arcaico que significa pedra), em oposição a pera (a preposição arcaica que significa para).

NO ENTANTO, duas palavras obrigatoriamente continuarão recebendo o acento diferencial:
• pôr (verbo) mantém o circunflexo para que não seja confundido com a preposição por;
• pôde (o verbo conjugado no passado) também mantém o circunflexo para que não haja confusão com pode (o mesmo verbo conjugado no presente).

Fonte: Nova Escola
www.ne.org.br

Acento circunflexo

Com o acordo ortográfico, o acento circunflexo não será mais usado nas palavras terminadas em oo.

COMO É HOJE: enjôo; vôo; abençôo; corôo; magôo; perdôo.
COMO VAI FICAR: enjoo; voo; abençoo; coroo; magoo; perdoo.

Da mesma forma, deixa de ser usado o circunflexo na conjugação da terceira pessoa do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados.

COMO É HOJE: crêem; dêem; lêem; vêem; descrêem; relêem; revêem.
COMO VAI FICAR: creem; deem; leem; veeem; descreem; releem; reveem.

NO ENTANTO, nada muda na acentuação dos verbos ter, vir e seus derivados. Eles continuam com o acento circunflexo no plural (eles têm, eles vêm) e, no caso dos derivados, com o acento agudo nas formas que possuem mais de uma sílaba no singular (ele detém, ele intervém).

Fonte: Nova Escola
www.ne.org.br

Acento agudo

O acento agudo desaparece das palavras da língua portuguesa em três casos, como se pode ver a seguir:

1) nos ditongos (encontro de duas vogais proferidas em uma só sílaba) abertos ei e oi das palavras paroxítonas (aquelas cuja sílaba pronunciada com mais intensidade é a penúltima).

COMO É HOJE: assembléia; heróico; idéia; jibóia.

COMO VAI FICAR: assembleia; heroico; ideia; jiboia.

NO ENTANTO, as oxítonas (palavras com acento na última sílaba) e os monossílabos tônicos terminados em éi, éu e ói continuam com o acento (no singular e/ou no plural). Exemplos: herói(s), ilhéu(s), chapéu(s), anéis, dói, céu.

2) nas palavras paroxítonas com i e u tônicos que formam hiato (seqüência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes) com a vogal anterior quando esta faz parte de um ditongo;
COMO É HOJE: baiúca; boiúna; feiúra.
COMO VAI FICAR: baiuca; boiuna; feiura.

NO ENTANTO,
as letras i e u continuam a ser acentuadas se formarem hiato mas estiverem sozinhas na sílaba ou seguidas de s. Exemplos: baú, baús, saída. No caso das palavras oxítonas, nas mesmas condições descritas no item anterior, o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, Piauí.

3) nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com o u tônico precedido das letras g ou q e seguido de e ou i. Esses casos são pouco freqüentes na língua portuguesa: apenas nas formas verbais de argüir e redargüir.
COMO É HOJE: argúis; argúem; redargúis.
COMO VAI FICAR: arguis; arguem; redarguem.

Fonte: Nova Escola
www.ne.org.br

Conheça as regras do hífen que foram alteradas pelo Novo Acordo Ortográfico

Prefixos AUTO, CONTRA, EXTRA, INFRA, INTRA, NEO, PROTO, PSEUDO, SEMI, SUPRA e ULTRA passaram a exigir hífen diante de palavras iniciadas pela consoante H ou por vogal idêntica à do prefixo. - os prefixos ANTE, ANTI, ARQUI e SOBRE passaram a exigir hífen diante de palavras iniciadas pela consoante H ou por vogal idêntica à do prefixo.

Os prefixos CIRCUM e PAN exigem hífen somente diante de palavras iniciadas pelas consoantes H, M, N ou por vogal idêntica à do prefixo. Diante de outras consoantes, o prefixo CIRCUM se aglutina. - o prefixo SUB exige hífen somente diante de palavras iniciadas pelas consoantes B, H e R.

O prefixo CO exige hífen somente diante de palavras iniciadas pela consoante H.

Os falsos prefixos AERO, AGRO, BIO, ELETRO, ENTRE, GEO, HIDRO, MACRO, MAX, MICRO, MINI, MULTI, PLURI, RETRO etc. exigem hífen somente diante de palavras iniciadas pela consoante H ou por vogal idêntica à do prefixo.

Mais algumas considerações importantes sobre a nova regra para o emprego do hífen. Nos prefixos ou nos falsos prefixos terminados em vogal, diante de palavras iniciadas pelas consoantes R e S, duplica-se a consoante. Nos prefixos ou nos falsos prefixos terminados em consoante diante de palavras iniciadas pelas consoantes R e S, não se duplica a consoante. Já os prefixos SUB, IN e MAL não dobram a consoante S.

Fonte: Nova Escola
www.ne.org.br

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Bem-vindo às aulas...

Quero das boas vindas aos meus novos alunos e pedir para aqueles que foram para a turma dos "ex" que não sumam... Enfim, mais um ano letivo começa... Bem-vindos!!!