O adereço tem tirado o sossego de muita gente ultimamente. Como diria Kant, das maiores descobertas humanas, as mais significativas são: a arte de governar os homens e a arte de educá-los. E é justamente sobre essa última descoberta que gostaria de pautar essa reflexão com pais e alunos que são a favor ou contra as tais "pulseirinhas do sexo".
Não há como negar também, que no meio de tanta (des)informação, há gente se aproveitando disso.
Mas isso não acontece somente com essa temática: há gente se aproveitando de quem não tem informações econômicas e estão "roubando" de forma legal o ingênuo do desinformado e portanto, ninguém fez nenhuma campanha contra o uso abusivo de juros e/ou empréstimos bancários.
Há gente se aproveitando da morosidade da Justiça Eleitoral, que aplica penas irrisórias a infratores que já se julgam donos do "terreiro" e ninguém faz campanha contra o uso abusivo da máquina "União x Estado" em verdadeiras campanhas eleitorais! Pelo contrário, como o dinheiro é público e o controle está mais longe do bolso, aceitam tais infrações e até corroboram com elas. Exemplos não faltam: basta qualquer curioso participar de qualquer inauguração, inclusive daquelas que ainda não acabaram, ou melhor, que ainda está em maquete!
Ou seja, por todo lado há gente desinformada e gente muito bem informada sobre determinados assuntos.
Por isso, a importância de explicar, refletir, ponderar e discutir com alunos (diretamente interessados) e pais de alunos sobre o uso ou não das tais "pulseirinhas" que tem deixado muita gente com insônia... E vejam a razão de tudo isso:
Como nós brasileiros, temos o péssimo hábito de copiar tudo que vem de fora, inclusive o que não presta, as tais pulseirinhas de silicone multicolorida teve sua origem na Índia e não na Inglaterra como atestam alguns. O jogo na Índia tem o nome de "Pansex" e que segundo a Wikipedia "pansexual é a pessoa que sente desejo de fazer relações sexuais em gêneros, tipos, lugares, pessoas diferentes." Na Inglaterra o jogo foi nomeado como Snap. Mas as regras não diferem...
Regras
O jogador 1 seleciona um participante usando as pulseirinhas (Jogador 2).
O jogador 1 escolhe uma determinada cor e vai puxando a pulseira até partir do braço do jogador 2.
A pulseirinha só pode ser removida do jogador 2 manualmente, sem ajuda de objetos cortantes (tesouras, canivetes, etc.).
Se o jogador 1 deixar a pulseirinha escapulir dos seus dedos sem quebrá-la, perde a vez.
Se o jogador 1 conseguir quebrar a pulseirinha, ele e o jogador 2 executa o ato correspondente à cor da pulseira quebrada, de acordo com a regra do jogo, previamente aceita pelos participantes ao usar o adereço de tal cor.
O jogador 1 pode optar por ficar com a pulseirinha quebrada (como uma espécie de caução) para requerer o seu “presente” mais tarde. Mas a mesma só pode ser usada uma vez.
Significado das cores:
Amarela: abraço;
Rosa: mostrar os seios;
Laranja: dentadinha de amor;
Roxa: beijo com língua;
Vermelha: Striptease;
Verde: sexo oral a ser praticado pelo rapaz;
Branca: a menina escolhe;
Azul: sexo oral a ser praticado pela menina;
Preta: sexo com quem quebrar a pulseira;
Dourada: fazer todos os atos citados acima;
E ainda tem as de gliter que nem tenho coragem de postar aqui agora em respeito aos meus leitores.
Existem também outros jogos com o mesmo objetivo.
Então você que é pai, e sabe que seu(sua) filho(a) usa essa pulseira, procure conversar com o(a) filho(a). A proibição, sem explicação pode ser pior. Pode ser que ele ou ela esteja na ala dos (des)informados, enquanto outras pessoas podem estar na ala dos bem informados e utilizando-se de tais informações para oprimir o (des)informado, que na maioria das vezes, assina um contrato sem ler todas as claúsulas, e depois... vai chorar o leite derramado. Neste caso, o leite pode custar bem mais caro que os de longa vida.
Sola Scriptura.
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