terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Acento agudo

O acento agudo desaparece das palavras da língua portuguesa em três casos, como se pode ver a seguir:

1) nos ditongos (encontro de duas vogais proferidas em uma só sílaba) abertos ei e oi das palavras paroxítonas (aquelas cuja sílaba pronunciada com mais intensidade é a penúltima).

COMO É HOJE: assembléia; heróico; idéia; jibóia.

COMO VAI FICAR: assembleia; heroico; ideia; jiboia.

NO ENTANTO, as oxítonas (palavras com acento na última sílaba) e os monossílabos tônicos terminados em éi, éu e ói continuam com o acento (no singular e/ou no plural). Exemplos: herói(s), ilhéu(s), chapéu(s), anéis, dói, céu.

2) nas palavras paroxítonas com i e u tônicos que formam hiato (seqüência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes) com a vogal anterior quando esta faz parte de um ditongo;
COMO É HOJE: baiúca; boiúna; feiúra.
COMO VAI FICAR: baiuca; boiuna; feiura.

NO ENTANTO,
as letras i e u continuam a ser acentuadas se formarem hiato mas estiverem sozinhas na sílaba ou seguidas de s. Exemplos: baú, baús, saída. No caso das palavras oxítonas, nas mesmas condições descritas no item anterior, o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, Piauí.

3) nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com o u tônico precedido das letras g ou q e seguido de e ou i. Esses casos são pouco freqüentes na língua portuguesa: apenas nas formas verbais de argüir e redargüir.
COMO É HOJE: argúis; argúem; redargúis.
COMO VAI FICAR: arguis; arguem; redarguem.

Fonte: Nova Escola
www.ne.org.br

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